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7ª edição do Books&Movies - Mais de 100 motivos para sair de casa

7ª edição do Books&Movies  - Mais de 100 motivos para sair de casa

Notícias

14 de outubro 2021

 

 

 

 

MAIS DE 100 MOTIVOS PARA SAIR DE CASA

1 a 21 de novembro | extensões de programação nos dias 22, 23 e 27 de novembro

 

Após os tempos conturbados e de distanciamento social decorrentes da pandemia, o Books & Movies – Festival Literário e de Cinema de Alcobaça retorna com uma vasta programação, trazendo muitos e bons motivos para sair de casa.

 

São 105 atividades em 24 dias. Música, teatro, cinema, dança, exposições, conversas com escritores, realizadores e artistas.

 

De acordo com a premissa de criar novos públicos e de democratizar o acesso à cultura a todas as gerações, a programação divide-se em duas partes: programação para as escolas e programação para o público em geral.

 

Neste dias, o concelho de Alcobaça transforma-se num enorme palco onde cabem todas as formas de produção artística e todos os públicos.

 

Na Gala Books & Movies, a 21 de novembro, será homenageada Isabel Ruth. Depois de Manoel de Oliveira (2014), Mário Zambujal (2015), Rita Blanco (2016), Ana Zanatti (2017), Ruy de Carvalho (2018), Pepetela (2019), chega a vez de agraciar umas das maiores atrizes portuguesas contemporâneas, que conta com uma carreira invejável junto dos melhores realizadores nacionais e internacionais. Durante a Gala será também atribuído o Prémio Internacional Books & Movies 2021.

 

No cinema, teremos a exibição do filme “Os Verdes Anos” (1963) de Paulo Rocha com Isabel Ruth no principal papel. É considerado um dos filmes fundadores do movimento português chamado Novo Cinema, juntamente com os filmes Dom Roberto (1962) de José Ernesto de Sousa e Belarmino (1964) de Fernando Lopes.

 

Os realizadores Tiago Siopa e Patrícia Pedrosa, cineastas emergentes alcobacenses, apresentam os seus mais recentes trabalhos, Fantasmas: Caminho Longo Para Casa e VI(R)AGENS, respetivamente.

 

Também haverá Cinema de Autor com a exibição do filme mais recente de João Botelho, “O Ano da Morte de Ricardo Reis” (2020) com a presença do realizador, e de Daniel Bernardes, autor da banda sonora, assim como uma mostra do Cinema Contemporâneo Angolano.

 

O cantautor Paulo Praça apresenta o seu novo trabalho, “Onde”: um livro-disco, um vídeo-disco, transformado num filme-concerto!

 

Na inauguração oficial do Festival o espetáculo de poesia e teatro "Em cada sala um escritor", abre o leque para os muitos escritores e autores que virão ao Festival apresentar as suas obras entre os quais Maria Helena da Bernarda, Fátima Lopes, Gonçalo M. Tavares, João Tordo, José Luis Peixoto, Fernando Ribeiro, Raul Minha’Alma, Isabel Machado.

 

Margem, espetáculo de dança, baseado no livro “Capitães da Areia” de Jorge Amado, trará o tema da marginalização, 80 anos depois da publicação do livro. Inspirado na realidade social de crianças abandonadas, questiona-se quem são os “novos capitães de areia” conscientes de que nem sempre há finais felizes.

 

Ainda na dança, “O Primo Basílio”, baseado uma das obras mais notáveis de Eça de Queirós (1845-1900), pela primeira vez desenhada em dança e sustentada pela música de compositores portugueses. Através de um bailado de base narrativo/literária, chega agora o momento de celebrar a obra carregada de paixão e intriga, de um dos vultos mais notáveis da literatura portuguesa do século XIX.

 

A Mesa redonda Um Castelo de Cartas: A Arte Pública em Debate, por ocasião da exposição “A Minha Casa é o Meu Jardim” de Thierry Ferreira, traz à discussão o tema partindo do título da peça (“Castelo de Cartas”) na Praça João de Deus Ramos.

 

O Festival Cistermúsica traz a Ópera de Marionetas “El retablo de maese Pedro”, uma parceria com a S.A. Marionetas, a Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB) uma obra de Manuel de Falla que conta uma passagem da célebre obra de Cervantes, Don Quixote, através de um espetáculo de marionetas. O compositor recria com a sua música um ambiente medieval, recorrendo a uma escrita neoclássica que combina diferentes épocas e estilos, desde a música antiga, o folclore, música de carácter litúrgico e linguagens mais vanguardistas.

 

A rubrica Books & Cooking, que promove os bons hábitos alimentares e uma nova forma de pensar sobre a origem dos alimentos, traz, para além de outras propostas, Receitas em Família de Papinhas da Xica, por Sandra Santos. Haverá também incursão pelos melhores produtos da nossa região com o chef Ricardo Raimundo e o enólogo Rodrigo Martins.

 

Os Moonspell trazem “Ermida Tour 2021” ao ROCKFEST, um dos momento altos do programa que apresenta, entre outros espetáculos, “Surdina", um Cine-Concerto com Rodrigo Areias e Tó Trips.

 

No campo das exposições, destaque para “Os dinossauros regressam a Alcobaça” uma exposição científica, divulgativa de conhecimentos geológicos, nomeadamente, paleontológicos relacionados o concelho de Alcobaça. Orientada cientificamente pelo Prof. Doutor Pedro Proença da Cunha, do Departamento de Ciência da Terra, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, em colaboração com o Centro Português de Geo-História e Pré-História.

 

A exposição “EDIFÍCIO BENEDITA” apresenta o resultado do trabalho desenvolvido pelo cineasta Tiago Siopa em residência artística no Centro Cultural Gonçalves Sapinho, durante o verão de 2021.

 

A Biblioteca Municipal celebra o 20º aniversário com diversas atividades, nomeadamente com um concerto com o violinista Nuno Santos que apresentará o seu último trabalho “Elementos” que aborda de forma instrumental o conceito dos elementos naturais Ar, Água, Fogo, Terra e Quintessência.

 

Consulte o programa para público em geral, e parta à descoberta das várias manifestações culturais num ambiente cosmopolita de diálogo e abertura entre os agentes culturais e os seus públicos.

 

 

Orientada cientificamente pelo Prof. Doutor Pedro Proença da Cunha, do Departamento de Ciência da Terra, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, em colaboração com o Centro Português de Geo-História e Pré-História.

 

A exposição “EDIFÍCIO BENEDITA” apresenta o resultado do trabalho desenvolvido pelo cineasta Tiago Siopa em residência artística no Centro Cultural Gonçalves Sapinho, durante o verão de 2021.

 

A Biblioteca Municipal celebra o 20º aniversário com diversas atividades, nomeadamente com um concerto com o violinista Nuno Santos que apresentará o seu último trabalho “Elementos” que aborda de forma instrumental o conceito dos elementos naturais Ar, Água, Fogo, Terra e Quintessência.

 

Consulte o programa para público em geral, e parta à descoberta das várias manifestações culturais num ambiente cosmopolita de diálogo e abertura entre os agentes culturais e os seus públicos.

 

 

 

PROGRAMA PARA PÚBLICO GERAL

 

1 DE NOVEMBRO

 

 

 

 

"Em cada sala um escritor"

Inauguração oficial do Festival

Poesia e Teatro

 

Local: Museu do Vinho

Horário: inauguração do Festival está agendada para as 16h00 e espetáculo inicia às 16h30

Duração: 2 horas c/ intervalo

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

 

Ao percorrer os pavilhões do museu, com pipas, corredores decorados com centenas de garrafas e muita maquinaria associada à produção vitivinícola, será surpreendido por cinco estátuas vivas apresentando vários escritores: Fernando Pessoa, Virgínia Vitorino, Miguel Torga, Florbela Espanca e José Saramago. Um personagem em cada sala do Museu do Vinho associando recitação da obra de cada escritor. Um espetáculo que conjuga a performance artística e a arte literária no contexto do maior museu do vinho em Portugal.

 

Amigos das Letras e Grupos de Teatro do Concelho:

Sociedade Filarmónica Vestiarense "Monsenhor José Cacella"

Casa da Cultura José Bento da Silva

Sociedade Filarmónica Turquelense

Universidade Sénior da Benedita - Associação de Desenvolvimento Comunitário

Ala d'artistas - Associação Cultural e Artística

CEERIA - Centro de Educação Especial, Reabilitação e Integração de Alcobaça

 

 

 

 

2 DE NOVEMBRO

 

Inauguração da Exposição - Os dinossauros regressam a Alcobaça

Local: Centro de Interpretação e Educação Ambiental (Estufa do Parque Verde, Estufa 1)

Horário da Inauguração – 15h30

 

Horário: 2ª a 6ª: 10h00-13h00 | Sábados: 10h00-13h00 e 14h00-17h00 | Domingos: 10h00-13h00  

Duração: 1 de novembro a 17 de dezembro

Público-Alvo: Público Geral

Organização: Município de Alcobaça | Universidade de Coimbra | Centro Português de Geo-História e Pré-História

 

 

 

“Os dinossauros regressam a Alcobaça” é uma exposição científica, divulgativa de conhecimentos geológicos, nomeadamente, paleontológicos relacionados com a região do concelho de Alcobaça.

Orientada cientificamente pelo Prof. Doutor Pedro Proença da Cunha, do Departamento de Ciências da Terra, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, em coorganização com o Centro Português de Geo-História e Pré-História e com o Município de Alcobaça, esta exposição estará em exibição no Centro de Interpretação e Educação Ambiental de Alcobaça, até ao final do ano, contando com o apoio da Caixa de Crédito Agrícola de Alcobaça.

 

 

 

3 DE NOVEMBRO

 

Encontro com escritores | Lénia Rufino e Maria Helena da Bernarda

Apresentação Literária

 

Local: Auditório da Biblioteca Municipal de Alcobaça

Horário: 18h00

Duração: 90 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

 

 

 

LÉNIA RUFINO

Lénia Rufino nasceu em 1979, em Lisboa. Cresceu nos subúrbios, rodeada de livros. Estudou Publicidade e Marketing, mas deveria ter estudado Psicologia Criminal, a sua grande paixão a par da escrita. Aos dez anos escreveu o seu primeiro conto e decidiu que, um dia, haveria de ser escritora. Demorou trinta e dois anos a conseguir.

 

 

 

 

MARIA HELENA DA BERNARDA

A alcobacense Maria Helena da Bernarda deixou a sua intensa vida profissional para se dedicar ao projeto “Nós Nos Outros”, uma página no Facebook, e no Instagram, que conta histórias de vida singulares, de pessoas que vai encontrando no seu caminho, seguindo o mote “nas histórias dos outros podemos encontrar o melhor de nós próprios”. A página já ultrapassou as 750 publicações, e conta com mais de 30.000 seguidores. A publicação mais vista teve um alcance de meio milhão de pessoas e mais de 4.000 partilhas. O projeto deu lugar a um livro, com o mesmo nome. A primeira obra conta com 352 páginas, e inclui 227 histórias de vida, com fotografia e texto, recolhidas entre 2018 e 2020.

 

 

 

 

4 DE NOVEMBRO

 

CINEASTAS EMERGENTES ALCOBACENSES: TIAGO SIOPA

Exibição do filme com a presença do realizador

 

Local: Centro Cultural Gonçalves Sapinho

Horário: 09h20

Duração: 116 minutos

Público-Alvo: 9º ao 12º ano + Público Geral

Classificação Etária: M/14

Moderador: Alberto Guerreiro

 

 

 

Fantasmas: Caminho Longo Para Casa, 2019, N/C, 116 min, Documentário

Depois de uma bruxaria com a Avó de Longe, o filho mais velho de uma pequena família encontra o fantasma da sua falecida Avó Maria na antiga casa dela e eles conversam como dantes

 

 

 

 

 

 

TIAGO SIOPA

Tiago Siopa (n.1988) é um cineasta português, alcobacense. Estudou Física em Lisboa e Cinema Documental em Abrantes. O seu filme de licenciatura, Setil (2015), recebeu a Menção Honrosa do Júri da competição nacional do Doclisboa'15. A sua primeira longa-metragem, Fantasmas: Caminho Longo para Casa (2019), produzida pela Primeira Idade, foi vencedora do Prémio Doc Alliance 2020 e da competição First Lights do Ji.hlava’20. O seu trabalho incide sobre a ideia de espaço como portador de memória e sobre a possibilidade de abordar o imaginário coletivo através de uma prática documental.

 

 

 

5 DE NOVEMBRO

 

 

Lançamento nacional do novo livro de Raul Minha’Alma – “Se me amas não te demores”

com a presença de Marta Miranda, Manuscrito Editora

 

Local: Auditório da Biblioteca Municipal de Alcobaça

Horário: 18h00

Duração: 90 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

 

O tempo passa a correr. Ouvimos esta frase desde sempre mas, para Salvador, é literalmente o que acontece. Ainda muito novo, foi diagnosticado com uma condição genética rara que o faz envelhecer muito mais depressa do que o normal. Por isso, cada momento que vive é ainda mais intenso e cada segundo, ainda mais precioso. Linda, por seu lado, está estagnada no tempo. Mãe solteira, professora, vive praticamente para o filho Francisco e para o trabalho. Cada dia é apenas mais um dia e as suas vontades estão sempre em segundo plano. O destino parece querer juntar Linda e Salvador, mas pode o amor resistir à velocidade do tempo? Será a relação deles suficientemente forte para aguentar ritmos de vida tão distintos? Raul Minh’alma, o escritor mais vendido em Portugal em 2020 e autor do livro mais vendido em 2019, traz-nos uma nova e inesquecível história de amor que te vai mostrar a importância de viver no momento presente.

 

 

RAUL MINH’ALMA

Nasceu em 1992 e é natural de Marco de Canaveses, tendo-se formado em Engenharia Mecânica na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Com 17 anos, começou a escrever poesia e, em 2011, lançou o seu primeiro livro de poemas com o título Desculpe Mãe.  Seguiram-se vários livros até conhecer, em 2016, com apenas 24 anos, o reconhecimento do público com o seu Larga Quem Não Te Agarra, um dos livros de ficção mais vendidos em Portugal, e que chegou ao Brasil em 2017. O primeiro romance, Foi Sem Querer Que Te Quis, confirmou-o como um autor bestseller que conquistou o coração dos leitores portugueses, tornando-se o livro mais vendido de 2019. Nesse mesmo ano, lançou Ganhei Uma Vida Quando Te Perdi, que figura nos tops nacionais de vendas.

 

 

 

 

Margem

Espetáculo de dança pela companhia Nome Próprio

 

Local: Cine-Teatro de Alcobaça João D’Oliva Monteiro

Horário: 21h30

Duração: 80 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/12

Preço do Bilhete: 5 euros


 

 

 

Margem tem como inspiração o romance de 1937 de Jorge Amado, Capitães da Areia, que retrata um grupo de crianças e adolescentes abandonados que vivem nas ruas de São Salvador da Baía, roubando para comer, e dormindo num trapiche – um armazém onde, como uma espécie de família, se protegem uns aos outros e sobrevivem a um dia de cada vez. 80 anos depois da publicação do livro, quisemos questionar quem são os novos capitães de areia, inspirando-nos na realidade social destas crianças, e conscientes de que nem sempre há finais felizes.

Quem são estas pessoas que são colocadas à margem, e quando é que essa marginalização começa? Na casa de partida da vida, temos todos as mesmas hipóteses ou alguns partem para a luta já em défice? Há formas de quebrar isso? Quais? A sério? De certeza? Será realmente admirável o mundo novo que conseguimos construir com todos os nossos ideais de igualdade para todos? Numa ideia de teatro documental, e em colaboração com Joana Craveiro, este projeto é alicerçado num trabalho junto de jovens que foram privados do ensino, da alimentação, de carinho, de um pai, de uma mãe, jovens que cometeram crimes, jovens que partiram em défice ou que se viram em défice por razões que muitas vezes lhes são alheias. Jovens e crianças que, não obstante, continuam a lutar pela sua liberdade, e, nalguns casos, para inverter o tabuleiro do jogo – o tal onde, lado a lado, na casa de partida, já éramos diferentes uns dos outros, como uma fatalidade.

 

 

 

 

6 DE NOVEMBRO

 

 

BOOKS&COOKING

Coma bem, seja Feliz - Petiscos de Outono com Joana Valentim Marques

 

Local: Granja de Cister

Horário: 11h30

Duração: 90 minutos

Público-Alvo: Público Geral

 

 

 

Com a chegada dos dias mais frios o nosso corpo pede-nos comida de conforto, onde se evidenciam as cores e os aromas característicos da época. Com produtos da época e regionais é possível fazer refeições práticas, leves, saudáveis e deliciosas, que nos aconchegam.

 

 

 

Arte na Mão: Sombras que contam histórias

Atelier criativo

 

Local: CESUCA – Centro de Estudos Superiores da Universidade de Coimbra em Alcobaça - Praça 25 de abril

Horário: 15h00

Duração: 120 minutos

Público-Alvo: 6 a 12 anos

Classificação Etária: M/6

Entidade: Arte na Mão

 

Atelier criativo com dinamização de histórias de dinossauros e outras surpresas, utilizando a técnica de sombras chinesas.

 

Realização mediante inscrição prévia:

E-mail: reservas.cesuca@uc.pt

15 vagas / sessão

Crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos

 

 

 

 

 

Encontro com Escritores | Isabel Machado e Jorge Prata

Apresentação Literária

 

Local: Auditório da BMA

Horário: 15h00

Duração: 90 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

 

 

 

 

ISABEL MACHADO

Nasceu em Lisboa, completou o 12.º ano nos Estados Unidos e é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi jornalista, lecionou Português e Francês no ensino básico e secundário, Português como língua estrangeira, e fez trabalhos de tradução e interpretação simultânea.

Durante onze anos foi pivô e jornalista da Teledifusão de Macau e, entre 2003 e 2011, foi pivô do Canal Parlamento, na Assembleia da República. Em 2012, publicou o seu primeiro romance histórico, Isabel I de Inglaterra e o Seu Médico Português. Cinco anos depois, Infante D. Pedro é o seu quinto romance histórico.

 

 

 

 

JORGE PRATA

Jorge Prata é doutorando em História, ramo História Medieval, mestre em História da Idade Média e em Estudos do Património, e professor de História na Escola Secundária D. Inês de Castro de Alcobaça.

 

 

 

7 DE NOVEMBRO

 

Arte na Mão: Sombras que contam histórias

Atelier criativo

 

Local: CESUCA – Centro de Estudos Superiores da Universidade de Coimbra em Alcobaça - Praça 25 de abril

Horário: 15h00

Duração: 120 minutos

Público-Alvo: 6 a 12 anos

Classificação Etária: M/6

Entidade: Arte na Mão

 

Atelier criativo com dinamização de histórias de dinossauros e outras surpresas, utilizando a técnica de sombras chinesas.

 

Realização de oficinas, mediante inscrição prévia:

E-mail: reservas.cesuca@uc.pt

15 vagas/ sessão

Crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos

 

 

 

 

 

 

 

Talk - Um Castelo de Cartas: A Arte Pública em Debate, com Samuel Rama, José Mendes Rocha e Helena Mendes Pereira

Mesa redonda por ocasião da exposição "A Minha Casa é o Meu Jardim: Exposição de Arte Pública” de Thierry Ferreira

 

Local: Museu do Vinho de Alcobaça - Adega dos Balseiros

Horário: 15h00

Duração: 90 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Moderadores: Alberto Guerreiro e Thierry Ferreira

Produção: Câmara Municipal de Alcobaça – Museu do Vinho de Alcobaça

 

Por ocasião da exposição “A Minha Casa é o Meu Jardim” de Thierry Ferreira, patente em Alcobaça, partindo do título da peça exposta (“Castelo de Cartas”) na Praça João de Deus Ramos, propõe-se uma mesa redonda sobre a arte pública.

A arte pública contemporânea é o resultado de uma mudança de paradigma que não se compadece com a imposição do senso comum e da “política do gosto”, mas antes aponta para uma transformação profunda de natureza conceptual e estética, suscitando uma autonomia plástica do objeto artístico conferindo à obra em si uma liberdade de ação do artista na proximidade com o público. Mas será mesmo assim? É essa mudança de paradigma confirmada no “estado da arte” atual? O próprio conceito em si carece de consensualidade (sobretudo no que toca às suas fronteiras conceptuais e contextuais) e, não raras vezes, parece induzir em equívocos que obrigam a uma reflexão mais aprofundada e comparativa do panorama das obras existentes em espaço público. Uma reflexão que inclui, entre outros propósitos, o papel que o objeto artístico desempenha num sistema integrado que é indissociável de propriedades simbólicas, estéticas, representativas, e que por muito livre que seja a obra de arte em si, necessariamente, não escapa à inevitabilidade da assimilação e legitimação sociocultural. 

 

 

 

SAMUEL RAMA

Artista plástica, curador e professor no Politécnico de Leiria

Licenciado em Artes Plásticas, na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, onde é docente desde 2003. Doutorado em Artes Visuais e Intermédia pela Universidade Politécnica de Valência. Artista e professor, divide a sua atividade não só entre a escultura e a fotografia como repensa constantemente a complexa história da intrincada relação histórica entre estes dois suportes. De entre as suas exposições individuais destacam-se: Habitar a Penumbra (2005), Módulo – Centro Difusor de Arte, Porto; MAGMA (2008), Galeria 111 – Lisboa e Porto, SCANNING (2010) Arquivo Fotográfico de Lisboa; MEGAPARSECS (2012) Teatro da Politécnica, Lisboa. Das suas exposições coletivas destacam-se: 7 Artistas ao 10.º mês (2005), Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; London Pilot 2, London e Da Outra Margen do Atlântico – Alguns Exemplos do Vídeo e da Fotografia Portuguesa (2005), Centro de arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, Brasil. Finalista nos prémios: IV International Expanded Painting Prize (2007), Museo de Bellas Artes de Castellón, Espanha e na X Mostra Internacional UNION FENOSA (2008), Museo de Arte Contemporâneo União Fenosa, Corunha, Espanha. Está representado nas coleções do MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, Bartolomeu Cid dos Santos, Novo Banco, Fundação Bienal Cerveira, MAR (Museu de Arte do RIO, Rio de Janeiro, Brasil), Américo Marques dos Santos, Manuel de Brito, PLMJ, entre outros.

 

 

 

JOÃO MENDES ROSA

Investigador, Museólogo e Chefe de Divisão de Cultura e Artes na Câmara Municipal de Oeiras, João Mendes Rosa nasceu na Guarda a 14 de fevereiro de 1968. Tem duas licenciaturas, uma em História e outra em Artes Visuais. É mestre em Arqueologia pela Universidade de Salamanca, em cuja Faculdade de Geografia e História é investigador desde 2005. Publicou até ao presente mais de uma trintena de livros, cujas áreas disciplinares se distribuem pela poesia, romance, ensaio, crónica, teatro, investigação histórica, paleografia, estudos arqueológicos e artísticos. Fundou, juntamente com alguns poetas e escritores, a revista literária Praça Nova (2019 e 2020). Criou o roteiro literário Percurso Unamuniano (Guarda) e é coautor da Cartografia Literária da Guarda. Foi coordenador, juntamente com Maria Andresen, das comemorações do Centenário de Sophia de Mello Breyner Andresen na Guarda integrado na programação nacional do Centro Nacional de Cultura, nas modalidades de poesia, artes plásticas, cinema, artes performativas, música e dança contemporânea. Foi diretor e autor do primeiro programa museológico do Museu Arqueológico do Fundão e diretor do Museu Regional da Guarda entre 2016 e 2020. Dirige, desde junho de 2020, a Divisão de Cultura e Artes da Câmara Municipal de Oeiras. Preside ao júri do Prémio de Poesia de Oeiras na vertente de 'Revelação'.

 

 

 

HELENA MENDES PEREIRA

Curadora e investigadora em práticas artísticas e culturais contemporâneas. Amiúde, aventura-se pela dramaturgia e colabora, como produtora, em projetos ligados à música e ao teatro, onde tem muitas das suas raízes profissionais. É licenciada em História da Arte (FLUP); frequentou a especialização em Museologia (FLUP), a pós-graduação em Gestão das Artes (UCP); é mestre em Comunicação, Arte e Cultura (ICS-UMinho) e Doutora em Ciências da Comunicação (ICS-UMinho), com uma tese sobre a Curadoria enquanto processo de comunicação da Arte Contemporânea. Atualmente, é diretora geral e curadora da zet gallery (Braga) e integra a equipa da Fundação Bienal de Arte de Cerveira como curadora, tendo sido com esta entidade que iniciou o seu percurso profissional no verão de 2007. No âmbito da educação e mediação cultural orienta, regularmente, visitas a exposições e museus de Arte Contemporânea, tendo já lecionado o tema em várias instituições de ensino. Leciona, desde setembro de 2018, na Universidade do Minho, nomeadamente no Instituto de Línguas e Ciências Humanas (Mestrado em Tradução e Comunicação Multilingue) e na Escola de Arquitetura (Licenciatura em Artes Visuais), como Professora convidada.

 

 

 

Lançamento de livro de António Pedro Vicente - “A Lenta Descida Pela Noite dos Teus Lábios”

Apresentação Literária

 

Local: Auditório da BMA

Horário: 16h30

Duração: 90 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

 

 

 

Esta obra poética espelha um estado de amor na sua forma idealista, de conquista e integridade, mas também um estado de amor na sua forma terminal. Destaca-se o gosto vincado pelo classicismo e pela luminosidade do elogio dentro desta temática intemporal, frágil e bonita que é a fórmula do amor.

 

 

 

 

Cistermúsica - El retablo de maese Pedro

Ópera de Marionetas

 

Local: Cine-Teatro de Alcobaça João D'Oliva Monteiro

Horário: 18h00

Duração: TBA

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: TBA

Entidade: Cistermúsica | Festival de Música de Leiria | Festivais de Outono (Aveiro) | S.A. Marionetas

 

 

Numa parceria com a S.A. Marionetas, a Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB) levará a cena El Retablo de Maese Pedro, uma obra de Manuel de Falla que conta uma passagem da célebre obra de Cervantes, Don Quixote, através de um espetáculo de marionetas. O compositor recria com a sua música um ambiente medieval, recorrendo a uma escrita neoclássica que combina diferentes épocas e estilos, desde a música antiga, o folclore, música de carácter litúrgico e linguagens mais vanguardistas.

 

Tirando partido da curta duração da obra (cerca de 30 minutos), o espetáculo será antecedido de uma parte com caráter pedagógico em que o narrador explicará, acompanhado de exemplos musicais extraídos da própria obra, o contexto da história, a época em que decorre, o contexto literário do seu autor, o contexto da sua composição e ainda a demonstração da ilustração musical dos personagens e das cenas, dando assim também a esta produção um caráter pedagógico e tornando-a num espetáculo para todas as idades.

 

 

Ficha artística

Orquestra Filarmonia das Beiras

Rita Castro Blanco, maestrina convidada

 

José Manuel Valbom Gil, Natacha Costa Pereira, Sofia Olivença Vinagre, S.A. Marionetas

Vera Silva, Trujamán

Pedro Cruz, Mestre Pedro

Tiago Matos, D. Quixote

Jorge Castro Ribeiro, apresentação

 

 

 

 

 

8 DE NOVEMBRO

 

Cinema de Autor: “O Ano da Morte de Ricardo Reis” de João Botelho

Com a presença de João Botelho (realizador) e de Daniel Bernardes (autor da banda sonora)

 

Realizador: João Botelho | Com: Victoria Guerra, Catarina Wallenstein, Luís Lucas, Marcello Urgeghe, Luísa Cruz | Género:

Drama | Classificação: M/14 | POR, 2020, Cores

 

Local: Cine-Teatro de Alcobaça João D’Oliva Monteiro

Horário: 21h30

Duração: 130 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/14

Entidade: Ar de Filmes.

Moderador: Alberto Guerreiro

 

 

 

Depois de 16 anos a viver no Brasil, Ricardo Reis chega a Lisboa, debaixo de chuvas torrenciais, no dia 29 de dezembro de 1935. Instalado no Hotel Bragança, na Rua do Alecrim, assiste ao desenrolar de um tempo particularmente sombrio na Europa, marcado pelos horrores do fascismo de Mussolini, pelos ideais nazis de Hitler, pela terrível Guerra Civil espanhola e, em Portugal, pelo autoritarismo salazarista do Estado Novo. Depois de uma visita à sepultura de Fernando Pessoa (Reis é, na realidade, uma personagem surgida da heteronímia de Pessoa), o fantasma do poeta faz uma série de aparições no quarto de Reis onde, durante meses, ambos se perdem em reflexões sobre a vida, o país e o mundo. Escrito em 1984, por José Saramago, prémio Nobel da literatura em 1998, “O Ano da Morte de Ricardo Reis” é agora adaptado ao cinema por João Botelho ("A Corte do Norte", "Filme do Desassossego", "Os Maias" ou “Peregrinação”). Com o brasileiro Chico Díaz a encarnar Ricardo Reis e Luís Lima Barreto a assumir o papel de Fernando Pessoa, o elenco conta também com a participação de Catarina Wallenstein, Rui Morisson, Victoria Guerra, Marcello Urgeghe e Hugo Mestre Amaro. (Público)


 

 

 

JOÃO BOTELHO, REALIZADOR

Com 43 anos de carreira e 16 longas-metragens realizadas, João Botelho é o cineasta português no ativo com a filmografia mais vasta. Destacou-se em 2014 com “Os Maias”, adaptação da magistral obra homónima de Eça de Queirós, autor maior da literatura portuguesa. “Os Maias” foi o filme português mais visto desse ano no país, percorreu alguns dos maiores festivais de cinema da Europa e América Latina e estreou comercialmente no Brasil em 2016. Em 2010, o prestigiado realizador tinha já adaptado ao cinema uma outra obra maior da literatura portuguesa: “Filme do Desassossego” - igualmente sucesso de bilheteira em Portugal e presença em vários festivais internacionais - foi criado a partir de “Livro do Desassossego”, de Fernando Pessoa. Ao longo da sua carreira, João Botelho teve filmes presentes nos festivais de Cannes, Roma, Antuérpia, Rio de Janeiro, Veneza, Berlim, Salsomaggiore, Pesaro, Belfort, Cartagena e Varna, onde obteve vários prémios: dos quais se destacam prémio OCIC no Festival de Cannes para Coversa Acabada, melhor realizador Festival do Rio de Janeiro, melhor filme em Salsomagiore e Pesaro, OCIC em Berlin com Adeus Português, premio da critica internacional de melhor filme em Veneza com Tempos Dificeis e prémio Mimo Rotella da melhor contribuição artística da Bienal de Veneza com o filme Quem és Tu?. Em Portugal foi premiado com Globos de Ouro, com o prêmio da OCIC, da Sociedade Portuguesa de Autores e com diversos prémios Sophia. Todas as suas longas-metragens tiveram exibição comercial em Portugal, quase todas em França e algumas no Brasil, Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha e Japão. Foram exibidas retrospetivas integrais da sua obra em Bergamo (1996), La Rochelle, com edição de uma monografia (1998), na Cinemateca de Luxemburgo (2002) e no LEFFEST’19, também com a edição de um catálogo. Em 2005 foi agraciado pelo Presidente da República Jorge Sampaio com a prestigiada Ordem do Infante D.Henrique (Grau de Comendador). Amigo pessoal e profundo admirador da obra de Manoel de Oliveira, dedicou-lhe um filme – “O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu” – um documentário-ficção que percorre o coração dos seus filmes e, nas palavras de João Botelho, “o muito do que dele aprendi, o muito do que ele inventou e apresentou para todos nós”. Uma homenagem comovente e uma verdadeira lição de cinema que foi apresentado em mais de 35 festivais e mostras internacionais. Em Novembro de 2017 estreia nos cinemas o seu último filme “Peregrinação”, a partir do livro de viagens de Fernão Mendes Pinto, também ele premiado e nomeado para representar Portugal nos prémios Oscares e Goyas e está ser distribuído internacionalmente em território norte americano pela Amazon. O seu mais recente filme Ano da Morte de Ricardo Reis teve estreia marcada para 1 de Outubro de 2020.

 

 

 

 

 

DANIEL BERNARDES, MÚSICO

Daniel Bernardes nasceu em Alcobaça, em 1986. Começou a estudar piano aos 5 anos de idade e aos 18 muda-se para Paris, sendo admitido na prestigiada École Normale de Musique de Paris. Regressa a Portugal para se dedicar ao jazz, estudando com Filipe Melo na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas e ingressando depois na Escola Superior de Música de Lisboa. Aí, pela mão de João Paulo Esteves da Silva, torna-se o primeiro licenciado em Piano Jazz desta instituição. Frequenta actualmente o Doutoramento em Artes Musicais da Universidade Nova de Lisboa.

Foi-lhe atribuído o Prémio de Melhor Instrumentista (nível superior) na Festa do Jazz do São Luiz. Em 2010 apresentou o seu trio na Casa da Música, com o qual viria a lançar o seu disco de estreia — Nascem da Terra (2013). Desenvolve também intensa actividade enquanto compositor na procura de mesclar os universos do jazz e da música erudita, sendo galardoado com a Bolsa Jovens Criadores do Centro Nacional de Cultura pelo projecto Daniel Bernardes’ Crossfade Ensemble. Também nesse âmbito, em colaboração com o Drumming GP, cria “A Liturgia dos Pássaros”, um projecto em homenagem a Olivier Messiaen, premiado pela Fundação GDA. A partir das recolhas de Michel Giacometti cria “O Rondó da Carpideira”, um espectáculo multidisciplinar em parceria com o saxofonista Mário Marques e o artista multimédia Gonçalo Tarquínio. Trabalha igualmente para teatro, assumindo a direcção musical de Cimbelino de Shakespeare (encenação de António Pires) para o Teatro do Bairro, assim como de Sweet Home Europa de D. Carnevali (encenação de João Pedro Mamede), numa produção do Teatro Nacional D. Maria II. Estreia-se em cinema com as bandas sonoras de Peregrinação e Ano da Morte de Ricardo Reis de João Botelho.

 

 

 

9 DE NOVEMBRO

 

 

CINEASTAS EMERGENTES ALCOBACENSES: PATRÍCIA PEDROSA

Apresentação do documentário VI(R)AGENS (2020) com a presença da realizadora

VI(R)AGENS, 2020, NC, 20´45 min, documentário

 

 

Local: Centro Cultural Gonçalves Sapinho

Horário: 17h30

Duração: 45 minutos

Público-Alvo: 9º ao 12º ano + Público Geral

Classificação Etária: M/14

Moderador: Alberto Guerreiro

 

 

VI(R)AGENS retrata histórias de resiliência e ativismo climático, em Portugal e Moçambique.

Cada grau é importante, cada ano é importante e cada decisão é importante.

A simplicidade do quotidiano de cada protagonista revela ligações, dependências, viagens e viragens no curso das vidas que aqui vamos conhecendo.

Onde estamos? Para onde queremos ir? Como lá chegar? Estas eram as três perguntas base do chamado diálogo de Talanoa, um dos instrumentos utilizados na preparação dos compromissos climáticos que cada país deveria adotar em 2020. O mundo entretanto parece suspenso. Impõe-se repetir com coragem e esperança: Onde estamos? Para onde queremos ir? Como lá chegar? E se este tempo não nos diz ainda onde estamos nem como vamos, dá-nos a oportunidade única de descobrirmos e aprendermos juntos, para onde queremos ir e como lá chegar.

Limitar o aquecimento global a 1.5ºC parece ser impossível, mas o Almerindo, o Sr. Paulino, a Matilde o Pe. João, o Andrade, a Inês e o Manuel representam o (im)possível, revelando o Amor que os mobiliza a agir e a cuidar da Terra e da Comunidade. Juntos fazem do mundo um lugar de Cuidado, permitindo responder à missão assumida pelas Nações Unidas de não deixar ninguém para trás, neste Caminho que percorremos como Humanidade nómada de tenda às costas, onde todos e tudo está ligado. Movidos por esta missão comum, tantos homens, mulheres, comunidades se têm manifestado, virado as suas vidas, empenhado em alternativas concretas que mostram como o impossível se vai tornando possível para a humanidade.

 

 

 

 

PATRÍCIA PEDROSA

Realizadora portuguesa a viver em Lisboa e a trabalhar para a BU Film, um projeto pessoal de produção de filmes documentários de autor e independentes. As alterações climáticas e as questões sistémicas associadas são o assunto em que estou a trabalhar no momento. Neste âmbito, nos últimos dois anos, tenho estado a desenvolver o projeto iniciado no Atelier Documentaire da escola de cinema francesa La Fémis, em Paris, com o título A Sede do Sul.

Tocada pelas histórias das pessoas com quem me tenho cruzado, especificamente no meu trabalho e, em geral na minha vida, fiz em 2009, um mestrado em Antropologia Visual, na Universidade de Manchester. Como antropóloga visual realizei alguns documentários etnográficos e trabalhei ainda como filmmaker na realização de múltiplos conteúdos audiovisuais.

Sinto-me inspirada pelas histórias das pessoas desde que comecei a trabalhar na RTP, Rádio e Televisão de Portugal, em 1997.

 

 

 

Encontro com Escritores | Fátima Lopes e Inês Silva

LANÇAMENTO DO NOVO ROMANCE DE FÁTIMA LOPES - "ENCONTREI O AMOR ONDE MENOS ESPERAVA

Sessão irá contar com a atuação do tenor Filipe de Moura

 

Local: Auditório da Biblioteca Municipal de Alcobaça

Horário: 18h30

Duração: 90 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

 

 

 

FÁTIMA LOPES

“Estreei-me em televisão, na SIC, em 1994, com programas em primetime, a que se seguiram muitos anos de programas diários. Depois de 16 anos na SIC, passei para a TVI. Aí conduzi projetos em vários horários, na TVI generalista e na TVI24, durante mais de uma década. Como comunicadora, que é assim que me defino, junto a televisão, a escrita, com 7 livros publicados, e o trabalho de palestrante, nas áreas da motivação, empowerment e comunicação, muito vocacionado para as empresas. Em 2016, criei a plataforma Simply Flow by Fátima Lopes, onde mais de cem especialistas escrevem sobre temas de saúde e bem-estar. Sou uma mulher e mãe realizada e feliz. E sou um ser humano sempre pronto para aprender e crescer.”

 

 

 

 

INÊS SILVA

Doutoramento em Linguística (2009); Mestrado em Linguística (2002); Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas (variante de Estudos Portugueses), com Estágio Pedagógico integrado (1988-1993).

Investigadora do Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa (2009-2016): produção de trabalhos científicos (dissertações), comunicações em Encontros e Conferências, artigos em revistas e livros de atas, nomeação para júris de Provas de Mestrado; organização de encontros científico-pedagógicos nacionais e internacionais.

Autora de manuais escolares e livros pedagógico-didáticos.

Formadora Especialista de cursos e oficinas de formação contínua (2004-2016).

Autora de textos jornalísticos, pedagógicos e científicos e de prefácios de livros; autora de obras de carácter literário, tendo-se dedicado nos últimos anos aos livros infanto-juvenis.

Desde 2013 desempenha funções como Vereadora responsável pelos pelouros da Cultura, Educação, Ação Social, Associativismo, Juventude e Turismo da Câmara Municipal de Alcobaça.

 

 

 

 

10 DE NOVEMBRO

 

CINEMA CONTEMPORÂNEO ANGOLANO: GERAÇÃO 80

Sessão de curtas-metragens de jovens realizadores angolanos com os convidados Ery Claver (Realizador) e a Tchiloia Lara (Produtora e Co-fundadora da G80).

 

Local: Centro Cultural Gonçalves Sapinho

Horário: 11h30

Duração: 90 minutos

Público-Alvo: Ensino Secundário + Público Geral

Classificação Etária: M/16

Moderador: Alberto Guerreiro

 

A Geração 80 tem o prazer de contar com uma equipa inspirada, que se sabe mover com criatividade nos desafios que é estar no terreno das produções, com uma dose saudável de insanidade. Se começamos com o desejo de três jovens em contar histórias angolanas, hoje somos uma rede que conecta e emprega mais de trinta pessoas nas diversas áreas do audiovisual, de criativos a técnicos.

 

 

Filmes

1999, EUA, Angola | 2019 | 17 mi Realização: Hugo Salvaterra | Produção Executiva: Jorge Cohen 

O retrato poético e intimista de uma era comum a todos nós, que põe uma lupa entre o precipício da adolescência e o primeiro passo da maior idade.

 

Lúcia No Céu Com Os Semáforos, Angola | 2018 | 15 min | Realização: Ery Claver & Gretel Marín |

Um ser que só tem existência corporal, um objeto usado para satisfazer necessidades e desejos. Lúcia é o relato silencioso da mulher associado a um papel ou função sem o direito de ser quem é.

 

Os Ouvidos Que Ouvem, Angola | 2016 | 30 min | Realização: Hugo Salvaterra | Produção: Anthony James & Jorge Cohen 

Jesus, crítico de música e radialista com uma compulsão para círculos, tenta fazer crescer a audiência do seu programa de rádio, “Os ouvidos que ouvem”, enquanto lida com uma vida amorosa complexa e rica em géneros musicais.

 

Alambamento, Angola | 2010 | 15 min | Realização: Fradique | Produção: Hassan Said & Jorge Cohen 

A história de um homem que tem o "simples" sonho de ficar com a pessoa que ama na complicada cidade de Luanda. É aqui, onde se cruzam o caos e a paz, o singelo e o feio, a corrupção e a dignidade, que Matias vai ter que lutar por aquilo que quer.

 

 

 

ERY CLAVER, REALIZADOR

Ery Claver é um dos cineastas mais versáteis em Angola. Iniciou sua carreira como operador de câmera, trabalhando em inúmeros programas de televisão e documentários. Em 2013 ingressou na Geração 80 e aprofundou seu estilo como Diretor de Fotografia trabalhando nas curtas-metragem “Concrete Affection - Zopo Lady” (2014), e “Havemos de Voltar” (2017), ambas realizadas por Kiluanji Kia Henda e com produção Geração 80. Enquanto realizador assina várias curtas metragens, com destaque para “Lúcia no Céu com Semáforos” (2018) em parceria com Gretel Marín e “Enóquio que não tinha coração” (2020) em parceria com o irmão, Evan Cléver. Ery já teve o trabalho exibido em diversos festivais internacionais, com destaque para o Festival Internacional de Curta-Metragem de Clermont-Ferrand, na França, o VIDEOEX - International Experimental Film and Video Festival, em Zurique e o FCAT - Festival de Cinema Africano, nas cidades de Tarifa eTânger. Ery também assina o guião da primeira longa metragem da Geração 80, em parceria com Fradique, “Ar Condicionado”.

 

 

 

TCHILOIA LARA, PRODUTORA

Tchiloia Lara é Gerente de Publicidade da Geração 80. Desenvolve projectos com clientes de diversos segmentos e produziu publicidades premiadas como o “Heróis de Azul” e “Sobas de Angola”. Fundou a produtora em 2010 ao lado de Fradique e Jorge Cohen e nestes 10 anos atuou na produção de inúmeros produtos audiovisuais, desde vídeos publicitários, corporativos, videoclipes e cinema. Assina a produção dos filmes “Havemos de Voltar”  e “Do Outro Lado do Mundo”, reconhecidos internacionalmente. Tchiloia nasceu e cresceu em Luanda e é mestre em Gestão pela Universidade de Pretória, na África do Sul.

 

 

 

Encontro com Escritores | Isabel Rio Novo e Vanda Furtado Marques

Apresentação Literária

 

Local: Auditório da Biblioteca Municipal de Alcobaça

Horário: 18h00

Duração: 90 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

 

 

 

 

ISABEL RIO NOVO

Isabel Rio Novo nasceu e cresceu no Porto, onde fez mestrado em História da Cultura Portuguesa e se doutorou em Literatura Comparada. Ao longo do seu percurso académico, recebeu bolsas da Fundação para a Ciência e Tecnologia, do Instituto Camões, da Fundação Engenheiro António de Almeida e da Fundação Calouste Gulbenkian. É autora da narrativa fantástica O Diabo Tranquilo (2004), da novela A Caridade (2005, Prémio Literário Manuel Teixeira Gomes), do livro de contos Histórias com Santos (2014) e dos romances Rio do Esquecimento (2016, finalista do Prémio LeYa e semifinalista do Prémio Oceanos), Madalena (inédito, Prémio Literário João Gaspar Simões) e A Febre das Almas Sensíveis (2018, finalista do Prémio LeYa). (fonte: WOOK)

 

 

 

VANDA FURTADO MARQUES

“Sou professora, escritora e contadora de histórias. Tenho uma grande paixão pelo mundo infantil e pelos Contos de Fadas. Pretendo através dos meus livros despertar nas crianças o gosto pela nossa História e promover os valores essenciais para o desenvolvimento saudável  da criança.”

 

 

 

11 DE NOVEMBRO

 

ROCKFEST

Cine-Concerto: "O Último dos Homens" de F.W. Murnau, com Bruno Monteiro (Mr. Gallini), Kevin Pires e Ricardo Soares

 

Local: Museu do Vinho - Adega dos Balseiros

Horário: 21h30

Duração: 77 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

 

 

 

A convite do cineclube Aurélio da Paz dos Reis, no âmbito do ciclo de cinema ao ar livre “Agosto de Verão 2019”, é-nos proposto a criação deste cine-concerto partindo do pressuposto que o objeto teria condicionantes associadas (sessão familiar, cine-concerto ao ar livre, etc...), tínhamos como convicção encontrar uma obra fora do panorama corrente e explorar algo mais do que um simples filme musicado. Assim, partimos em busca de um objeto clássico que o tempo encarregou de desviar do prestígio da eternidade, “O Último de Homens”, um filme que pertence e representa um nicho, Kammerspielfilm, um movimento artístico fugaz que foi ofuscado pelo seu paralelo, o expressionismo, e assim transformado em algo de culto. Em complacência com a nossa necessidade pessoal, esta abordagem contemporânea tem como ponto de partida a conceção inicial que o próprio realizador, Murnau, fez na criação da obra. Primariamente despidos de abstracionismos, procurámos criar um foley realista dos espaços e ações do filme, tentando nunca perder, no som, a terna sensibilidade cinematográfica com que o realizador nos presenteia. Assim, munidos de uma estrutura sonora, a abstração pode ocasionalmente e propositadamente aparecer para nos revelar uma nova camada do filme, mimicando o engenho e criatividade da utilização da câmara e dos seus artifícios na montagem, podemos impulsionar a composição sonora e explorar momentos onde as possibilidades se multiplicam e almejam abranger mais do que a realidade da própria obra. Atingindo uma coerência entre o visual e o sonoro, ou pelo menos uma conformidade na sua relação, passamos para a harmonia e melodia da narrativa, pontuadas por toques de acordeão ou até por uma simples máquina de escrever, elevamos a intensidade das ações das personagens e dos próprios espaços que estas habitam. Existe a necessidade que tudo isto, tocado ao vivo, contenha não só uma coesão teórica, mas também uma coesão sonora. Para isso existe a modulação do som em tempo real, de modo a que todas as dinâmicas de cena, sejam elas no ecrã ou no palco, se encontrem unificadas pelo som e a sua homogeneidade. Declarando assim uma sincera admiração pela obra e o seu criador, enfrentamos esta aguilhoada da melhor maneira que sabemos arriscando não saber nada.

 

 

12 DE NOVEMBRO

 

BOOKS&COOKING

Receitas em Família de Papinhas da Xica, por Sandra Santos (nutricionista e atriz)

Show cooking

 

 

Local: Granja de Cister

Horário: 18h30

Duração: 90 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

 

 

 

 

Cozinhar é a resposta para muitas das minhas questões, não só de ordem nutricional mas também ecológicas, éticas e filosóficas. Para mim, é importante deixar este legado à minha filha, ensinar-lhe que uma alimentação consciente é a melhor forma de cuidarmos de nós, do outro e uma manifestação de respeito e comunhão com o nosso planeta.

Neste livro, compilei várias dicas que sigo no meu dia-a-dia e que cá em casa constituem a base para refeições em família, equilibradas e em harmonia, assim como várias receitas deliciosas assentes nos princípios da dieta mediterrânica, distribuídas pelas diferentes refeições do dia.

 

 

 

ROCKFEST

Concerto ilustrado: “Azenha” de Filho da Mãe e Claúdia Guerreiro

 

Local: Museu do Vinho - Adega dos Balseiros

Horário: 21h30

Duração: 90 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

 

 

AZENHA é um concerto ilustrado, feito a dois pelos talentosos Filho da Mãe e Cláudia Guerreiro. A música é assegurada pela guitarra de Filho da Mãe e a parte visual pela artista plástica Cláudia Guerreiro. AZENHA é uma viagem sensitiva a um sítio no Alentejo, onde viveram o escultor Jorge Vieira e a escultora Noémia Cruz, na casa onde, em tempos, D. Dinis tinha uma amante. Fala de amores cósmicos e intuitivos em sítios a que todos pertencemos, na terra ou no espaço, de dia ou de noite, das impossibilidades do amor e das estranhas condições em que ele decide acontecer. No fim, as nossas casas são onde amamos. O Rui e a Cláudia, amigos há 20 anos, casados há 10, juntaram-se para falar desse amor, na história de outros que acaba por ser também a sua. A Cláudia pinta, cria cenários de cor e papel, usa figuras de papel em jeito de marionetas e movimenta luz num vidro, que é filmado e projetado. A guitarra do Rui é a voz da história. Tudo em tempo real.


 

 

13 DE NOVEMBRO

 

 

BOOKS&COOKING

Diabetes, o que posso comer com Vera Ruivo

Show Cooking

 

Local: Granja de Cister

Horário: 11h30

Duração: 90 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

 

 

 

O livro “Diabetes, o que posso comer?” foi escrito por Vera Ruivo Dias, Paula Almeida e Mariana Pedro e Coordenado por Dr. Estevão de Pape e Dr.ª Edite Nascimento. O livro é do Grupo de Estudos da Diabetes Mellitus da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna.

Este livro tem como público-alvo pessoas com diabetes, familiares e cuidadores de pessoas com diabetes e também profissionais de saúde.

O livro aborda diversas temáticas fulcrais para a compreensão e tratamento da patologia. O livro foca-se nas estratégias alimentares para a gestão da doença.

O livro é uma publicação da LIDEL.

 

 

 

Vem estudar as pegadas de dinossauros

Atelier

 

Local: Centro de Interpretação e Educação Ambiental (Estufa 1 do Parque Verde)

Horário: 10h00

Duração: 120 minutos

Público-Alvo: 6 aos 12 anos

Classificação Etária: M/12

Organização: Município de Alcobaça | Universidade de Coimbra | Centro Português de Geo-História e Pré-História

 

 

Atividade realizada no âmbito da exposição “Os dinossauros regressam a Alcobaça”.

Serão colocadas réplicas de pegadas de dinossauros numa caixa com areia, para as crianças limparem a areia e identificarem as pegadas. Serão depois convidadas a reproduzir uma pequena pegada numa placa de barro, para levarem como recordação.

 

Realização mediante inscrição prévia:

E-mail: reservas.cesuca@uc.pt

15 vagas / sessão

Crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos

 

 

 

 

 

 

Paleontólogo por um dia

Atelier

 

Local: Centro de Interpretação e Educação Ambiental (Estufa 1 do Parque Verde)

Horário: 14h00

Duração: 180 minutos

Público-Alvo: 6 aos 12 anos

Classificação Etária: M/6

Organização: Município de Alcobaça | Universidade de Coimbra | Centro Português de Geo-História e Pré-História

 

Atividade realizada no âmbito da exposição “Os dinossauros regressam a Alcobaça”.

Numa caixa com areia serão escondidas réplicas de ossos de dinossauros, que as crianças terão de escavar e classificar. As crianças poderão também fazer réplicas de fósseis de invertebrados marinhos, de modo a perceberem como o processo de fossilização se processa.

 

Realização mediante inscrição prévia:

E-mail: reservas.cesuca@uc.pt

15 vagas / sessão

Crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos

 

 

 

 

 

 

 

Encontro com escritores | Hélia Correia, Tânia Ganho e Mary Bento

Apresentação Literária

 

Local: Auditório da BMA

Horário: 15h00

Duração: 90 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

 

 

 

 

HÉLIA CORREIA

Hélia Correia nasceu em Lisboa. Licenciada em Filologia Românica, foi professora do ensino secundário. Poetisa e dramaturga, foi enquanto ficcionista que Hélia Correia se revelou como um dos nomes mais importantes e originais surgidos durante a década de 80, ao publicar, em 1981, O Separar das Águas. Seguiram-se romances como Montedemo, Casa Eterna (Prémio Máxima de Literatura, 2000), Insânia, Bastardia (Prémio Máxima de Literatura, 2006), Adoecer (Prémio Fundação Inês de Castro, 2010) e Um Bailarino na Batalha (Grande Prémio de Romance e Novela APE/ DGLAB, 2018). Na Poesia, tem uma vasta colaboração em antologias e jornais. A sua escrita para teatro tem privilegiado os clássicos gregos. Para a infância, salienta-se os livros da colecção Mopsos, o Pequeno Grego, Ouro de Delfos e A Coroa de Olímpia. Entre os vários prémios que recebeu, destaca-se o Prémio Camões (2015).

 

 

 

TÂNIA GANHO

Tânia Ganho nasceu em Coimbra, onde estudou e deu aulas de tradução como assistente convidada da Universidade. Depois de ter feito legendagem de filmes durante vários anos e de ter passado pela redação da SIC como tradutora de informação, decidiu dedicar-se exclusivamente à literatura. É tradutora de autores como David Lodge, Ali Smith, Rachel Cusk, Chimamanda Ngozi Adichie, Annie Proulx, Abha Dawesar, Jeanette Winterson e Anaïs Nin, entre muitos outros. Tem já publicados os romances A Vida sem Ti, Cuba Libre, A Lucidez do Amor e A Mulher-Casa, estes últimos na Porto Editora.

 

 

 

 

MARY BENTO

Mary Bento, filha de portugueses, nasceu na Venezuela, onde viveu até aos 2 anos de idade. Cresceu em Alcobaça, junto da sua família materna, onde fez a escolarização. Formou-se em Coimbra, em Serviço Social e trabalha desde então na área da reabilitação de pessoas com deficiência. É na realização dos seus relatórios sociais que se descobre na escrita. Gradualmente começou a escrever poemas e prosa sequente da frequência de Saraus de Poesia. Publicou em edição de autor a prosa "História do Quadro Branco". Participou na Antologia Perdidamente com o poema "Lugar Vago" - Pastelaria Studios; e na Antologia Poética "Escrever Alcobaça" das Edições Escafandro, com os poemas "Abraço" e "Mulher".

 

 

O Primo Basílio

Por Dança em Diálogos

 

Local: Cine-Teatro de Alcobaça João D’Oliva Monteiro

Horário: 21h30

Duração: 75'

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

Preço do Bilhete - 5 euros

 

 

Um retrato de uma família ociosa que revela outro retrato: o de uma sociedade que se auto-degrada na sua moral e costumes. Passada em Lisboa, esta obra conta a história de um casal – Luísa e Jorge – que vive pacatamente. A ação começa quando Jorge tem que viajar para o Alentejo por motivos profissionais. Durante a ausência do marido, Luisa é inesperadamente surpreendida pela visita de Basílio, seu primo e amigo de infância com quem havia trocado algumas cartas de cariz romântico. Seduzida por este, Luísa acaba por cair em adultério. Mas, Luísa tinha uma criada, Juliana, que, rancorosa e mesquinha, ao descobrir o segredo dos dois amantes através de uma carta destes, faz chantagem, obrigando a ama a servi-la como se fosse ela a dona da casa.

Espetáculo baseado nUma das obras mais notáveis de Eça de Queirós, pela primeira vez desenhada em dança e sustentada pela música de compositores portugueses.

Através de um bailado de base narrativo/literária, chega agora o momento de celebrar a obra carregada de paixão e intriga, de um dos vultos mais notáveis da literatura portuguesa do século XIX: Eça de Queirós (1845-1900).

 

 

 

14 DE NOVEMBRO

 

Talk – Maria Virgínia Henriques: O território Alcobacense. Uma abordagem geográfica.

Palestra por ocasião do relançamento da obra “Um Mosteiro Entre Rios O Território Alcobacense”.

Moderadores: António Maduro e Rui Rasquilho

 

Local: Museu do Vinho - Adega dos Balseiros

Horário: 15h00

Duração: 60 minutos

Público-Alvo: Geral

Classificação Etária: M/6

Organização: AMA – Amigos do Mosteiro de Alcobaça

 

Apresenta-se uma caracterização geográfica do território de Alcobaça a várias escalas espaciais e temporais, tendo em conta os principais aspetos físicos e humanos que imprimiram à paisagem um carácter singular e diferenciador. Privilegiam-se a abordagem a um território heterogéneo e fragmentado, indissociável dos seus recursos naturais, do seu Mosteiro, da presença e do nome dos seus rios, dos seus produtos de denominação demarcada e da sua dinâmica socioeconómica, que ultrapassa a escala concelhia e toma verdadeira relevância no contexto regional e nacional em que se insere, mantendo a sua identidade.

 

 

 

 

MARIA VIRGÍNIA FARIA JOÃO HENRIQUES

Natural de Maceira, Leiria, licenciada em Geografia pela Universidade de Coimbra (1980), doutorada em Geografia Física pela Universidade de Évora (1996) na especialidade de Geomorfologia. Desempenhou funções docentes e de investigação no Departamento de Geociências desde 1981 da Universidade de Évora (Escola de Ciências e Tecnologia) e no centro de Geologia da Faculdade de Ciências de Lisboa.  Frequentou vários cursos de formação e estágios de campo nos domínios da Geografia Física e Geomorfologia do litoral, da Climatologia e do Ordenamento da Território, no país e no estrangeiro. Orientou várias teses e participou em vários projetos de investigação e é autora e coautora de algumas dezenas de artigos científicos publicados em capítulos de livros, revistas científicas e atas de Congressos, nacionais e internacionais.


 

 

Os Livros e o seu Poder Terapêutico

Com Sandra Barão Nobre e Óscar Santos

 

Local: Auditório da Biblioteca Municipal de Alcobaça

Horário: 15h00

Duração: 60 minutos

Público-Alvo: Geral

Classificação Etária: M/6

 

 

SOBRE A BIBLIOTERAPIA - SANDRA BARÃO NOBRE

O bem-estar do ser humano insere-­se numa perspetiva holística, em que a saúde não é apenas a ausência de doença, mas sim bem-estar físico, mental/emocional, intelectual, social e espiritual. Para alcançar este bem-estar global cooperam várias áreas do conhecimento e a Biblioterapia, intrinsecamente ligada ao hábito regular de ler por prazer, tem vindo a evidenciar potencialidades para colaborar no desenvolvimento e no equilíbrio do ser humano. As palestras, devidamente adaptadas a cada público alvo, explicarão no que consiste a Biblioterapia, quais são os seus benefícios, como pode ajudar-nos a viver melhor e como contribui para sermos cidadãos que lêem regularmente por prazer, retirando desse hábito grandes mais-valias.

 

 

 

ÓSCAR SANTOS

O “Crónicas de Cenas Crónicas” é um livro de humor que relata momentos, pessoas ou pequenas histórias escritas por alguém que não leva a vida muito a sério.

 

 

 

15 DE NOVEMBRO

 

ROCKFEST

Cine-concerto: "Surdina", de Rodrigo Areias - com convidados: Rodrigo Areias (realizador) e Tó Trips (Músico)

 

Local: Cine-Teatro de Alcobaça João D’Oliva Monteiro

Horário: 21h30

Duração: 79 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/12

Entidade: Bando a Parte e Revolve

Moderador: Alberto Guerreiro

 

 

 

Com: António Durães, Ângela Marques, Ana Bustorff, Jorge Mota, Filomena Gigante, Clara Moreira, João Pedro Vaz e Rosa Quiroga.

Comédia, NC, POR, 2019, Cores, 79 min.

Surdina é uma "trágicomédia minhota" realizada por Rodrigo Areias com argumento de Valter Hugo Mãe e musica de TóTrips. O cine-concerto conta com Tó Trips a interpretar ao vivo e na integra a banda sonora. Num espaço rural, um velho homem recebe a notícia de que a sua falecida mulher foi vista a fazer compras na feira. Revoltado, pretende esconder-se de todos, despeitado e triste, mas os seus amigos insistem para que não dê ouvidos ao povo e aproveite tal facto para se fortalecer e, quem sabe, casar-se de novo. Esta é uma história da delicadeza de se ser velho, do que resta ainda para sonhar e para amar quando a idade avança significativamente e o corpo se enfraquece.

 

 

 

RODRIGO AREIAS, PRODUTOR E REALIZADOR

Começou os seus estudos em Gestão na Universidade Católica Portuguesa. Licenciado em Som e Imagem pela Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, possui ainda um curso de especialização em Realização Cinematográfica da Tisch School of Arts da Universidade de Nova Iorque e o programa de produção Eurodoc. Desenvolveu atividade de formador nos workshops promovidos pela associação Filhos de Lumière. Tem desenvolvido ao longo da sua carreira, trabalhos criativos na área de cinema de autor em ficção e documentário, alternando com outros trabalhos em domínios de video-arte e vídeo clips para alguns dos melhores nomes da cena rock Portuguesa (The Legendary Tiger Man, Wray Gunn, Mão Morta, Sean Riley, D3o, etc.) e diversos outros projectos. Como produtor começou a sua carreira em 2001 e desde então produziu e co-produziu mais de 70 curtas, longas, vídeos e documentários. Produziu autores de renome como Edgar Pêra, João Canijo e F. J. Ossang, bem como jovens realizadores como André Gil Mata, João Rodrigues e Jorge Quintela. Tem co-produzido com o Brasil, Reino Unido, França, Alemanha e Finlândia. Como realizador, entre vários filmes destaca-se Tebas (longa metragem) e Corrente (curta metragem) com os quais esteve representado em mais de cinquenta festivais internacionais e foi galardoado com uma dezena de prémios. A sua segunda longa-metragem estreou em Competição Oficial no Festival Internacional de Karlovy Vary e foi galardoado com uma Mensão Especial. Foi responsável pela produção de cinema de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura onde se incluem filmes de realizadores como Jean-Luc Godard, Aki Kaurismaki, Peter Greenaway, Manoel de Oliveira, Pedro Costa e Victor Erice.

 

TÓ TRIPS, MUSICO

Tó Trips nasceu em Lisboa em 1966 e acabou o curso da Escola António Arroio em 80's. É designer (assina como Mackintóxico) e músico, guitarrista de vários projectos musicais, dos quais os mais reputados são os dos Lulu Blind e  Dead Combo.  Amante de viagens e de rock n roll! Uma das figuras mais emblemáticas do que normalmente se apelidou de Música Moderna Portuguesa, o impacto da primeira banda de Tó Trips – os Amen Sacristi – foi conjuntural. Frequentadores dos concursos do Rock Rendez-Vous lembrar-se-ão deles.

 

 

 

 

16 DE NOVEMBRO

 

 

Masterclass de Regina Pessoa: O Processo Criativo de Regina Pessoa

 

Local: Centro Cultural Gonçalves Sapinho – Grande Auditório

Horário: 10h30

Duração: 120 minutos

Público-Alvo: 3º Ciclo e Ensino Secundário + Público Geral

Classificação Etária: M/12

 

As histórias e memórias por detrás de cada filme, numa viagem através de sombras e luzes ao longo da trilogia sobre os temas dos medos, da infância e da diferença.

 

 

 

REGINA PESSOA

Licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, começou a trabalhar na Filmógrafo, onde colaborou sobretudo como animadora em vários projetos de Abi Feijó (OS SALTEADORES, FADO LUSITANO ou CLANDESTINO). Em 1999 realizou o seu primeiro filme, A NOITE, animado segundo a técnica de gravura sobre placas de gesso, selecionado para vários festivais nacionais e internacionais. O filme seguinte, HISTÓRIA TRÁGICA COM FINAL FELIZ, obteve cerca de cinco dezenas de prémios, entre os quais o Grande Prémio de Annecy, tornando-se o filme português mais premiado de sempre. A sua terceira obra, KALI, O PEQUENO VAMPIRO, vem confirmá-la como uma realizadora de enorme prestígio internacional, trabalhando em parcerias com outras cinematografias de grande implantação na área da animação. Realizou, em 2019, TIO TOMÁS – A CONTABILIDADE DOS DIAS, que arrecadou prémios um pouco por todo o mundo, com especial destaque do Festival Internacional de Cinema de Animação de Annecy e Annie Awards.

 

 

 

17 DE NOVEMBRO

 

 

Masterclass: Cinema e Formação com Abi Feijó

 

Local: Centro Cultural Gonçalves Sapinho – Grande Auditório

Horário: 10h30

Duração: 60 minutos

Público-Alvo: 3º Ciclo e Ensino Secundário + Público Geral

Classificação Etária: M/12

 

Abi Feijó levar-vos-á por uma viagem enquanto também professor, formador e criador da Casa Museu de Vilar, uma verdadeira Casa que pretende espalhar o cinema de animação entre os vários tipos de público que vão além do público escolar. A importância da formação em cinema enquanto matéria base para a criação, o pensamento, a ação, o conhecimento e sobretudo a sensibilidade artística que se transpõe para o quotidiano e o torna tão mais especial.

 

 

 

 

ABI FEIJÓ

Abi Feijó nasce em Braga em 1956. Licenciado em Arte Gráfica e Design pela Escola Superior de Belas Artes do Porto foi no primeiro Cinanima (1977) que descobre as potencialidades artísticas do Cinema de Animação. Em 1984 frequenta um estágio no Office National du Film du Canada, sob a orientação de Pierre Hébert, onde realiza o seu primeiro filme Oh que Calma (1985). De regresso ao Porto funda, em 1987, a Filmógrafo - Estúdio de Cinema de Animação do Porto onde privilegia o filme de autor e uma abordagem artesanal do Cinema de Animação.

Como Realizador, Abi Feijó explora diversas técnicas e aborda a escrita dramática com rigor. Os Salteadores (1993), um desenho animado a grafite sobre papel baseado no conto homónimo de Jorge de Sena é uma ficção política que nos lembra um episódio doloroso da história recente de Portugal. Em 1995 realiza Fado Lusitano, um auto retraco de Portugal, em recortes animados. Termina em 2000 Clandestino, uma animação de areia com imagens ricamente texturadas que evoca a dura luta pela liberdade.

No Filmógrafo, Abi Feijó exerce ainda as funções de produtor e de conselheiro artístico. Orienta vários estágios e acções de formação um pouco por todo o mundo, sobretudo em ateliers com crianças. Foi professor na Universidade Católica (1999-2001) e na ESAP a partir de 2002. Funda em 2000, e preside até 2004, a Casa da Animação, um centro cultural dedicado ao Cinema de Animação. Em 2002 funda a Ciclope Filmes, uma nova produtora de animação onde produz o filme de Regina Pessoa: História Trágica com Final Feliz. Desempenhou ainda as funções de Presidente da ASIFA e de Vice Presidente do ASIFA Workshop Group.

Obteve cerca de 40 prémios e menções em diversos Festivais Internacionais, onde se  destacam: Varna'85 (Bulgaria), Fantasporto’88 e 00, Cinanima’87,93, 95 e 00, Cartoon d'Or'94 (Prémio Especial du Júri), Valladolid’94 (Espanha), Vila do Conde’94, Annecy’89 e 95 (França), Bahia’94 e 96 (Brasil), AnimaTeruel’95 (Espanha), Badajoz’95 e 96 Larissa’96 (Grécia), Algarve’95 e 96, Covilhã’96, Évora’01, Matitta’01 (Itália), Il Castelli Animatti’01 (Itália), Roshd’02 (Irão), Anifest’03 (Rep. Checa). E recebeu também os prémios de reconhecimento pessoal: Medalha de Ouro de Mérito Cultural da CMP ’96, Prémio Nacional Manuel Pinto de Azevedo, Jr.’99, Boneco Rebelde-Amadora’00, Ardenter Imagine-Coimbra’01, La Luna de Valencia - Cinema Jove'05 e Prémio António Maria - Cinanima'05

 

 

 

 

Espetáculo de Lanterna Mágica com Abi Feijó

Cinema

 

Local: Centro Cultural Gonçalves Sapinho – Grande Auditório

Horário: 11h40

Duração: 60 minutos

Público-Alvo: 3º Ciclo e Ensino Secundário + Público Geral

Classificação Etária: M/12

 

 

Espetáculo que homenageia a origem do cinema de animação. Foi numa técnica muito semelhante à Lanterna Mágica que surgiram os primeiros passos para o cinema de animação. É através da ilusão de movimento que toda a magia é criada. Nesta sessão, recorrendo aos objetos que fazem atualmente parte da Casa Museu de Vilar de Abi Feijó, promove-se um espetáculo único de demonstração de pré-cinema mas também guiar a plateia aos primórdios desta arte, à redescoberta da essência e do começo do cinema.

 

 

 

Encontro com Escritores | Gonçalo M. Tavares e A.M. Catarino

Apresentação Literária

 

Local: Auditório da BMA

Horário: 18h00

Duração: 90 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

 

 

 

 

GONÇALO M. TAVARES

É autor de uma vasta obra que está a ser traduzida em cerca de sessenta países. A sua linguagem em ruptura com as tradições líricas portuguesas e a subversão dos géneros literários fazem dele um dos mais inovadores escritores europeus da actualidade. Recebeu importantes prémios. Em Portugal, destacam-se o Grande Prémio de Romance e Novela da APE, o Prémio Literário José Saramago, Prémio Fernando Namora, entre outros. Em França, o livro Aprender a Rezar na Era da Técnica foi premiado com o Prix du Meilleur Livre Étranger em 2010, prémio atribuído antes a autores como Elias Canetti, Robert Musil, Orhan Pamuk, Philip Roth, Gabriel García Márquez, entre outros. Recebeu ainda o Premio Internazionale Trieste Poesia em 2008, o Prémio Belgrado Poesia em 2009, o Grand Prix Littéraire du Web Cultura em 2010 e duas vezes o Prémio Oceanos no Brasil, tendo sido finalista por diversas vezes do Prix Médicis e do Prix Femina. Saramago vaticinou-lhe o Prémio Nobel.

 

 

 

A. M. CATARINO

A. M. Catarino define-se como sociólogo de formação, formador por vocação, fotógrafo por paixão e escritor por natureza. É autor de variadas obras literárias e fotográficas, tanto a nível individual como coletivo. Recebeu diversas distinções e galardões, dos quais se destaca o Prémio Internacional Books & Movies 2017 – Município de Alcobaça.

 

 

 

 

18 DE NOVEMBRO

 

Apresentação Literária com o escritor João Tordo

 

Local: Auditório da BMA

Horário: 18h00

Duração: 90 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

 

 

 

 

JOÃO TORDO

João Tordo nasceu em Lisboa em 1975. Em 2009 venceu o Prémio Literário José Saramago,

pelo romance As três vidas, e em 2011 foi finalista do Prémio Portugal Telecom. Foi também várias vezes finalista do Prémio Melhor Livro de Ficção Narrativa da Sociedade Portuguesa de Autores (2011, 2015) e do Prémio Literário Fernando Namora (2011, 2012, 2015, 2016), bem como da 6ª edição do Prémio Literário Europeu. Com Ensina-me a voar sobre os telhados, o seu décimo primeiro romance, foi finalista do Prémio P.E.N. Clube e do Prémio Oceanos. Seguiram-se-lhe em 2019 os romances A mulher que correu atrás do vento e A noite em que o verão acabou, primeira incursão do autor no género policial.

Em 2020 publicou o ensaio Manual de sobrevivência de um escritor ou o pouco que sei sobre aquilo que faço e o seu décimo quinto romance, Felicidade. Em 2021 publicou Águas passadas, o seu segundo romance policial.

Os seus livros estão publicados em vários países, incluindo França, Itália, Alemanha, Brasil, Hungria, Espanha, Argentina, México e Uruguai.

 

 

 

 

Cinema de Autor

Exibição do filme “Os Verdes Anos” de Paulo Rocha | Retrospetiva de Isabel Ruth

 

Realizador: Paulo Rocha | Com: Isabel Ruth (Ilda), Rui Gomes (Júlio), Paulo Renato (Afonso), Cândida Lacerda (patroa), Carlos José Teixeira (patrão), Irene Dyne (prima), Harry Weeland (o americano bêbedo), Ruy Furtado (Raúl), Alberto Ghira, Óscar Acúrcio, José Vítor, Rui Castelar, Carlos Alberto dos Santos, Carlos Canduzeiro | Drama |  M/12 | POR, 1963 | 91 min

 

Local: Cine-Teatro de Alcobaça João D’Oliva Monteiro

Horário: 21h30

Duração: 120 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/12

 

 

 

Júlio de dezanove anos, vem para Lisboa, tentar a sorte como sapateiro. No dia da chegada, um incidente leva-o a conhecer Ilda, jovem da mesma idade, empregada doméstica em casa próxima da oficina...Júlio sente-se num ambiente estranho e hostil, desenrolando-se uma série de peripécias que lhe despertam a desconfiança em relação a Ilda, que decide romper o namoro. Impulsivo, Júlio acaba por matá-la. Com música original de Carlos Paredes e produção de António da Cunha Telles, "Os Verdes Anos" é a estreia na realização de Paulo Rocha (1935-2012). Esta obra, datada de 1963, marcou o início do Cinema Novo português e veio a tornar-se uma referência cinematográfica para as novas gerações.

 

 

 

 

 

19 DE NOVEMBRO

 

 

Encontro com Amigos: José Luis Peixoto e Fernando Ribeiro (vocalista dos Moonspell)

Apresentação Literária

 

Local: Cine-Teatro de Alcobaça João D’Oliva Monteiro

Horário: 21h30

Duração: 70 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

 

 

José Luís Peixoto

 

Fernando Ribeiro

 

 

Apresentação dos romances "Almoço de Domingo" (José Luis Peixoto) e "Bairro sem saída" (Fernando Ribeiro); conversa sobre livros, música, viagens e Alcobaça.

José Luís Peixoto, o celebrado autor cujo último romance, Almoço de Domingo, encantou leitores e críticos, traduzindo-se num enorme sucesso de vendas em Portugal e Fernando Ribeiro, vocalista dos Moonspell, são amigos há quase vinte anos. Já percorreram o mundo e Portugal juntos quando fizeram o disco/livro The Antidote/Antidoto a duas mãos em 2003 e a partir daí nunca mais os seus caminhos se separaram. Pelo contrário, já se cruzaram em sítios tão longínquos quanto Helsínquia, Guadalajara, São Paulo e.…Alcobaça. Esta ideia parte de um almoço no Restaurante Trindade, no coração de Alcobaça, e a ideia é partilhar a grande intimidade e a conversa espontânea e autêntica que nasce quando estas duas almas inquietas se juntam. Um convite a entrar e participar nesta conversa entre dois grandes amigos e figuras destacadas da Literatura e da Música em Portugal.

 

 

 

 

 

BOOKS & COOKING

Show Cooking com Wine Pairing - Ricardo Raimundo e Rodrigo Martins

 

Local: Granja de Cister

Horário: 18h30 | 20h00

Duração: 90 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

Sinopse:

 

Deixe-se envolver e desperte os seus sentidos nesta viagem pelos melhores produtos da nossa região.

 

 

RICARDO RAIMUNDO

Natural da região Oeste, o Chef Ricardo Raimundo é um apreciador e embaixador dos produtos locais e regionais. São vários os reconhecimentos e prémios na área da cozinha que o têm destacado em algumas competições e concursos em que tem participado, divulgador incansável da gastronomia Portuguesa.

 

 

 

 

RODRIGO MARTINS

Natural de Caldas da Rainha, sendo que toda a sua juventude foi passada em Óbidos, de onde são naturais os seus pais e toda a sua família.

A sua enorme paixão pelos vinhos fê-lo ingressar no curso de Mestrado em Viticultura e Enologia em 2006. Desde então é consultor técnico de viticultura e enologia sendo a sua área de ação em algumas empresas espalhadas pelo país tais como no Douro, Tejo, Lisboa e Alentejo, tendo sempre como foco principal a região de Alcobaça, mais propriamente na Adega Cooperativa, na Cooperativa Agrícola e na Quinta dos Capuchos. Membro do quadro de júris do Internacional Wine Challenge, em Londres, um dos mais prestigiados concursos de vinhos a nível mundial.

 

 

 

 

 

20 DE NOVEMBRO

 

 

Apresentação do Livro “O Pastilhas no reino dos sorrisos” com Vânia Marques (Higienista Oral e autora) Andreia Café (ilustradora) e Andreia Salgueiro (editora)

 

Local: Biblioteca Municipal Alcobaça

Horário: 17h00

Duração: 60 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

 

 

 

Sobre o livro: Esta história, associada ao projeto Sorriso Saudável, surgiu em 2012 em peça de teatro, com o objetivo de sensibilizar as crianças de uma forma lúdica e didática para a importância da saúde oral. A história foi assim contada em várias escolas, eventos, atividades. Surge agora em livro, com o objetivo de chegar a outros leitores, sempre no intuito da promoção da saúde oral.

 

 

 

Vem conhecer os ossos dos animais

Atelier criativo

 

Local: Centro de Interpretação e Educação Ambiental (Estufa 1 do Parque Verde)

Horário: 10h00

Duração: 180 minutos

Público-Alvo: 6 a 12 anos

Classificação Etária: M/6

Organização: Município de Alcobaça | Universidade de Coimbra | Centro Português de Geo-História e Pré-História

 

Atividade realizada com ossos de animais, no âmbito da exposição “Os dinossauros regressam a Alcobaça”, onde é explicado às crianças como os ossos se encaixam uns nos outros e as respetivas funções principais dos ossos. Serão também explicados como reconhecer os crânios de carnívoros ou herbívoros, através das formas dos dentes e das mandibulas.

 

Realização mediante inscrição prévia:

E-mail: reservas.cesuca@uc.pt

15 vagas / sessão

Crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos

 

 

 

Workshops artísticos com materiais reciclados sobre a temática paleontológica

Atelier criativo

 

Local: Centro de Interpretação e Educação Ambiental (Estufa 1 do Parque Verde)

Horário: 14h00

Duração: 180 minutos

Público-Alvo: 6 a 12 anos

Classificação Etária: M/6

Organização: Centro Município de Alcobaça | Universidade de Coimbra | Centro Português de Geo-História e Pré-História

 

No âmbito da exposição “Os dinossauros regressam a Alcobaça”,

Esculturas grandes e peças individuais feitos com materiais reciclados para levar para casa; pinturas murais ou painéis tinta/colagem. Grandes pinturas podem ser pintadas em tela, contraplacada ou diretamente na parede. Pode incluir peças individuais para levar para casa.

 

Realização mediante inscrição prévia:

E-mail: reservas.cesuca@uc.pt

15 vagas / sessão

Crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos

 

 

 

 

 

 

Encontro com escritores | Inês Teixeira e Rita Nabais

Apresentação Literária

 

Local: Auditório da Biblioteca Municipal de Alcobaça

Horário: 15h00

Duração: 90 minutos

Público-Alvo: Famílias

Classificação Etária: M/6

 

 

 

INÊS TEIXEIRA

Tem apenas 17 anos, mas aos 16 já tinha criado a sua própria marca de roupa, a ItSmile. Hoje em dia, tem 20 mil seguidores no Youtube, quase 80 mil no Instagram e mais de 100 mil no TikTok. São como uma família para ela, tanto que esgota salas sempre que marca encontros com os fãs. Prestes a entrar na universidade, só tem um desejo para tudo o que a espera: continuar a ser a parte feliz do dia de todas as pessoas que a acompanham.

 

 

 

RITA NABAIS

O seu gosto por música, nomeadamente a busca constante pelas novas tendências musicais, levá-la-ia às cabines de DJ de inúmeros templos musicais por todo o país. Em dezembro de 2017 edita pelas Edições Escafandro e pela primeira vez em seu nome, “A História do Rock - para pais fanáticos e filhos com punkada”. Foi posteriormente editado na Suécia (2018), Estados Unidos, Canadá e México (2019), Reino Unido e Austrália (2020) e no Brasil (2021).

 

 

 

 

ROCKFEST

Concerto com os Moonspell

 

 

Local: Centro Cultural Gonçalves Sapinho

Horário: 21h30

Duração: 80 minutos s/intervalo

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

Entidade: Moonspell

Preço do bilhete: 15€

 

 

 

 

MOONSPELL AO VIVO - ERMIDA TOUR 2021

Concerto incluído na tour mundial de divulgação do novo disco da banda (Hermitage) onde os Moonspell não só apresentam os novos temas, como percorrem o seu mais celebre reportório, na véspera da comemoração do seu trigésimo aniversario em 2022. Um concerto com a intensidade do heavy metal, a elegância do gótico e toda a originalidade da banda mais internacional de sempre da música Portuguesa.

 

 

 

 

21 DE NOVEMBRO

 

 

GALA BOOKS&MOVIES 2021

 

CONCERTO HOMENAGEM A ISABEL RUTH

Com Daniel Bernardes

Local: Cine-teatro de Alcobaça

Horário: 18h00

Duração: 90 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

 

Este concerto é uma viagem musical pelo cinema na perspetiva de Isabel Ruth. Daniel Bernardes trilha o percurso cinematográfico de Isabel Ruth para escrever música original para Piano e Quarteto de Cordas inspirada em filmes de realizadores como Manoel de Oliveira, João Botelho, Pedro Costa e claro, Paulo Rocha com quem a atriz colaborou no célebre “Verdes Anos”.

 

 

ISABEL RUTH

Bailarina, atriz, nasceu em Tomar, a 6 de Abril de 1940. Foi para Lisboa aos 12 anos, onde começou a estudar ballet e, em 1958, partiu para Londres, onde, durante dois anos, frequentou a Royal Ballet School. De regresso a Portugal, ingressou no Grupo Experimental de Ballet (que mais tarde se transformaria no Ballet Gulbenkian). Aí obteve vários sucessos como bailarina, sendo de destacar a sua criação em Ritmo Violento (1961), coreografado por Norman Dickson. Ingressou no teatro por volta de 1970, depois de se estrear em O Marinheiro, de Fernando Pessoa, dirigida por Fernando Amado no Teatro da Casa da Comédia. Trabalhou depois com Ribeirinho (1967 - O Inspector Geral, de Nikolai Gogol, no Teatro Villaret), José Wallenstein, Fernando Heitor, Diogo Dória, Jorge Listopad, entre outros.

Estreou-se no cinema com um dos mais míticos filmes do cinema Português, "Os Verdes Anos", de Paulo Rocha (1963). No âmbito internacional, uma curta-metragem com Pascal Aubier em França foi o ponto de partida para trabalhar com vários realizadores europeus. Instalou-se em Itália, em 1967, e aí frequentou os meios artísticos. Tornou-se amiga de Pier Paolo Pasolini e de Bernardo Bertolucci, participando em diversas curtas metragens. Foi dirigida por Pasolini em Edipo Re (1967), protagonizou duas longas-metragens (uma, Il Retorno, realizada por Leonello Massobrio, outra, H2S de Roberto Faenza). E também teatro - ao lado de Laura Betti, fez Il Ricatto all Teatro, de Dacia Maraini.

Depois de uma longa viagem ao Oriente, viveu em Espanha e, em 1973, regressou a Portugal. Em 1979 regressou ao teatro (em Éden Cinema de Marguerite Duras, encenado por Fernando Heitor) e no cinema encarnou a rainha D. Teresa no filme O Bobo, de José Álvaro Morais.

Considerada uma das maiores Atrizes do cinema português, é presença habitual na cinematografia de Paulo Rocha, que a dirigiu em Os Verdes Anos (1963), Mudar de Vida (1966), O Rio do Ouro (1998), A Raiz do Coração (2000) e Vanitas (2004). Trabalhou regularmente com Manoel de Oliveira em Vale Abraão (1993), A Caixa (1994), Viagem ao Princípio do Mundo (1996), Inquietude (1998), Vou para Casa (2001), O Princípio da Incerteza (2002) e Espelho Mágico (2006). Foi ainda dirigida por João Botelho (1980 - Conversa Acabada, 1988 - Tempos Difíceis), José Álvaro Morais, Jorge Silva Melo, Lauro António, Jorge Cramez, Eduardo e Ann Guedes, Manuel Mozos, Raúl Ruiz, Margarida Gil, Fernando Lopes, Teresa Villaverde, Pedro Costa, Raquel Freire, Cláudia Tomaz e Catarina Ruivo.

Em 1995, no Festival de Cinema em Moscovo "Faces of Love", é eleita a melhor atriz pelo seu desempenho no filme Pax, de Eduardo Guedes (1994). Voltou a filmar em Itália com Tonino de Bernardi, onde participou na XVII edição do festival “Segni Barocchi”, em Foligno. No final de 1999, a Cinemateca Portuguesa faz-lhe uma homenagem e João Bénard da Costa dedica-lhe o livro A dupla vida de Isabel Ruth.

Isabel Ruth também pinta, escreve e compõe música, tendo publicado Fotopoesia (2006) pela Guerra&Paz, uma autobiografia poética, com prefácio de Urbano Tavares Rodrigues. Em 2007, recebeu o Globo de Ouro como Melhor Atriz Cinema, pela sua interpretação em Vanitas, de Paulo Rocha (2005). A 27 de março de 2018, foi feita Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique.[2]

2019 ficou marcado pelo regresso de Isabel Ruth ao pequeno ecrã, em Terra Brava – SIC, e pelo Globo de Ouro, novamente na categoria de Melhor Atriz de Cinema, desta vez com a sua interpretação em “Raiva”, de Sérgio Tréfaut, um filme a preto e branco que retrata a exploração laboral e da injustiça social vivida no Alentejo da década de 1950.

 

 

 

DANIEL BERNARDES, MÚSICO

Daniel Bernardes nasceu em Alcobaça, em 1986. Começou a estudar piano aos 5 anos de idade e aos 18 muda-se para Paris, sendo admitido na prestigiada École Normale de Musique de Paris. Regressa a Portugal para se dedicar ao jazz, estudando com Filipe Melo na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas e ingressando depois na Escola Superior de Música de Lisboa. Aí, pela mão de João Paulo Esteves da Silva, torna-se o primeiro licenciado em Piano Jazz desta instituição. Frequenta actualmente o Doutoramento em Artes Musicais da Universidade Nova de Lisboa. Trabalha igualmente para teatro, assumindo a direção musical de Cimbelino de Shakespeare (encenação de António Pires) para o Teatro do Bairro, assim como de Sweet Home Europa de D. Carnevali (encenação de João Pedro Mamede), numa produção do Teatro Nacional D. Maria II. Estreia-se em cinema com as bandas sonoras de Peregrinação e Ano da Morte de Ricardo Reis de João Botelho.

 

 

 

 

Encontro com Escritores | Tiago Salazar, Raquel Ochoa e Carla Veríssimo

Apresentação Literária

 

Local: Biblioteca Municipal Alcobaça

Horário: 16h30 

Duração: 60 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

 

 

 

TIAGO SALAZAR

Tiago Salazar nasceu em Lisboa, em 1972. Formou-se em Relações Internacionais e estudou Guionismo e Dramaturgia em Londres. Trabalha como jornalista desde 1991, actualmente como freelancer, tendo vencido o prémio Jovem Repórter do Centro Nacional de Cultura em 1995. É formador de Escrita e Literatura de Viagens. Idealizou, escreveu e apresentou o programa Endereço Desconhecido, da RTP2. Venceu o prémio Literatura na XVII Gala dos Prémios da revista Mais Alentejo, em 2018, com A Escada de Istambul.


 

 

RAQUEL OCHOA

Vencedora do prémio literário revelação Agustina Bessa-Luís em 2009, pratica diversos géneros literários: romance, crónica de viagem e biografia com especial interesse no encontro de culturas ao longo da história. Nasceu em Lisboa. Licenciou-se em Direito. Com o premiado romance-histórico “A Casa-Comboio” (2010), trouxe ao grande público a saga de uma família indo-portuguesa originária de Damão e a epopeia da desconhecida ou ignorada Índia Portuguesa. É uma das autoras residentes do “Viagens com Autores”, preparando e acompanhado périplos à Índia Portuguesa, Cabo Verde, Filipinas, Londres e La Lys, Japão, no rasto das obras que escreveu.

 

 

 

CARLA VERÍSSIMO

Natural de Leiria. Nasceu em 1979. É Bióloga, mãe, mulher e pequeno ser neste Universo. Tem muitos sonhos.

Escrever faz parte da sua identidade. Viveu 6 anos em São Miguel, de 2010 a 2016. Trabalhou em todas as ilhas dos Açores. Foi no arquipélago e para o arquipélago que escreveu "Entrilhas” (2013), o seu segundo livro de prosa-poética. Em 2005 já tinha publicado “;”. A convite de Enric Enrich escreveu os 9 textos poéticos publicados em "Atlantis" (2017).

No prelo está "Amálgama", escrito a par com Juan Pedro Ruíz, obra vencedora da 5ª Edição do Concurso LABJOVEM – Jovens Criadores dos Açores. Organiza e apresenta o Poetry Slam Leiria, desde Março de 2017 e pertenceu à organização do Poetry Slam Ponta Delgada.

 

 

 

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EXPOSIÇÕES

 

 

"A Minha Casa é o Meu Jardim" de Thierry Ferreira

Exposição de Arte Urbana

 

Local: Museu do Vinho | Parque Verde | Praça João de Deus Ramos

Horário: 09h00-18h00

Duração: patente até 31 de dezembro de 2021

Público-Alvo: Público Geral

Curadoria: Alberto Guerreiro e Thierry Ferreira

Produção: Thierry Ferreira | Câmara Municipal de Alcobaça – Museu do Vinho de Alcobaça

 

“A minha casa é o meu Jardim” é o título que acompanha a exposição de arte pública da autoria de Thierry Ferreira, inaugurada na cidade de Alcobaça a 17 de junho e ficará patente ao público até 31 de dezembro de 2021. Esta exposição é composta por um conjunto de esculturas contemporâneas de carácter monumental, organizadas num percurso entre o Parque Verde e o Museu do Vinho, e por uma exposição em formato museológico, nos espaços renovados da galeria do cais da Adega dos Balseiros e no edifício do Armazém Novo – Destilaria. A exposição “pretende ser um evento centrado na valorização e na relação entre o património natural e o construído através das artes, em que se propõe contrariar o olhar moldado do espetador pelo quotidiano, levando-o para uma nova perspetiva de apreender e questionar o seu modo de habitar o mundo. O cenário expositivo apresenta as possíveis relações entre Arte Pública e contextos específicos, tais como paisagem e arquitetura, e as incidências que ocorrem da presença de um sobre o outro, e na perceção que o público tem sobre ambas. As obras que serão apresentadas nesta exposição com curadoria de Alberto Guerreio e do próprio Thierry Ferreira, situam-se em articulação e continuidade do projeto de pesquisa artística de Thierry Ferreira, iniciado em 2016, intitulado “Habitar o mundo” e que já resultou em diversas exposições pelo país, nomeadamente: III Pistas II Obstáculos, Espaço Amoreiras, Lisboa 2018; “Descktop”, Forte de São Miguel, Nazaré 2018; “Depois do Degelo”, centro histórico da cidade da Guarda, 2019; “Habitar o Lugar” Politécnico de Leiria e Galeria do Banco das Artes 2020.

 

 

 

 

Os dinossauros regressam a Alcobaça

Exposição científica

 

Local: Centro de Interpretação e Educação Ambiental (Estufa 1 do Parque Verde)

Horário: 2ª a 6ª - 10h00-13h00 | Sábados - 10h00-13h00 e 14h00-17h00 | Domingos - 10h00-13h00  

Duração: 1 de novembro a 17 de dezembro

Público-Alvo: Público Geral

Organização: Município de Alcobaça | Universidade de Coimbra | Centro Português de Geo-História e Pré-História

 

 

 

 

“Os dinossauros regressam a Alcobaça” é uma exposição científica, divulgativa de conhecimentos geológicos, nomeadamente, paleontológicos relacionados com a região do concelho de Alcobaça.

Orientada cientificamente pelo Sr. Prof. Doutor Pedro Proença da Cunha, do Departamento de Ciência da Terra, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, em colaboração com o Centro Português de Geo-História e Pré-História, esta exposição estará em exibição no Centro de Interpretação e Educação Ambiental de Alcobaça, até ao final do ano, contando com o apoio da Caixa de Crédito Agrícola de Alcobaça.

 

Inauguração

02/11/2021 – 15h30

 

Agendamento de visitas e participação nas oficinas, mediante inscrição prévia para:

reservas.cesuca@uc.pt

15 vagas/ sessão

Crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos

 

 

 

 

EDIFÍCIO BENEDITA - Exposição Individual de Tiago Siopa

Exposição decorrente de residência artística

 

Duração: 2 a 20 de novembro

Local: Centro cultural Gonçalves Sapinho

Horário: 08h20 – 18h30 | Sábados - 14h30-17h30

Público-Alvo: Público Geral

 

 

 

A exposição EDIFÍCIO BENEDITA apresenta o resultado do trabalho desenvolvido pelo cineasta Tiago Siopa em residência artística no Centro Cultural Gonçalves Sapinho, durante o verão de 2021. O conjunto de obras aqui apresentadas desenvolvem o mito urbano do Edifício Benedita - complexo de edifícios abandonados comumente conhecido na comunidade por Big Fuck - e o coloca em contacto com a lenda originária da vila de Benedita, a Lenda da Fonte da Senhora, continuando as investigações do cineasta no campo da memória, da paisagem imagética/sonora e do património imaterial, reunindo peças em vídeo-instalação de diversos formatos, onde a documentação é germe para a ficção.

 

Artista: Tiago Siopa

Residência Artística no Instituto Nossa Senhora da Encarnação

Produção: João Vaz Silva, Unipessoal LDA

Chefe de Produção: Alexander David

Cofinanciado por: Compete 2020, Portugal 2020, UE - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

 

 

 

 

Traços de Luz - O Mundo Animado de Abi Feijó e Regina Pessoa

Exposição de Cinema de Animação

 

Local: Centro Cultural Gonçalves Sapinho – Sala de Exposições Temporárias

Duração: 3 a 21 de novembro

Horário: 2ª a 6º – 8h20-18h30 | Sábados – 14h30-17h30

Público-Alvo: Público Geral

Produção: Casa da Animação

 

 

 

Exposição do percurso pelo trabalho da dupla Regina & Abi, dos filmes e da vida, desde que trabalham “cada um por si” até ao momento de união e onde começam a colaborar em conjunto nos seus filmes: a Regina começa por trabalhar com o Abi, ainda na Filmógrafo, até que, juntos, fundam a Ciclope Filmes, produtora que deu vida aos filmes mais recentes - e dará aos futuros. Compilação de originais e cópias dos filmes de Abi Feijó e Regina Pessoa - trabalhos que se encontram expostos na Casa Museu de Vilar - Museu na Imagem Animada, propriedade de ambos e onde habitam há alguns anos. No fundo esta exposição mostra a sinfonia perfeita, no trabalho e na vida, de dois grandes artistas e das duas figuras que mais internacionalizaram o cinema de animação português e que em muito contribuíram para o seu crescimento.

NOTA: 15 novembro – Visita Guiada por Abi Feijó e Regina Pessoa | 09h20 e 15h30

 

 

 

 

 

TRANSBORDA III Q – TV [a resposta da videoarte aos tempos de quarentena]

Tipo de Atividade: Instalação Multimédia de Vídeo Arte Internacional

Duração: 1 a 21 de novembro

Local: Central da Confluência dos Rios

Horário: 10h00 - 13h00 | 14h00 - 18h00

8 e 15 novembro - Transmissão Online – YouTube | Município de Alcobaça

Curadoria: Alberto Guerreiro

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

Produção: Transborda

 

 

A vídeo arte está de regresso com a terceira edição de Transborda que integra uma seleção de obras internacionais de forte componente audiovisual e sonora percorrendo diferentes géneros que vão do vídeo ensaio, animação, abstrato até ao filme experimental. Cinco canais dão corpo a uma programação videográfica contínua de quinze vídeo artistas internacionais dando expressão a vinte trabalhos baseados no seu valor artístico e pictórico. Transborda III: QTV é a resposta da vídeo arte internacional à vivência distópica, contudo bem real, do impacto espiritual e material, do período imposto pela pandemia do coronavírus.

 

Artistas:

ADITI KULKARNI & PAYAL ARYA (INDIA) | ALESSANDRO AMADUCCI (ITÁLIA) | APOTROPIA (ITÁLIA) | BRUNO CARNIDE (PORTUGAL) | DEE HOOD (EUA) | ELEONORA MANCA (ITÁLIA) | EIJA TEMISEVÄ (FINLÂNDIA) | FRANCESCA FINI (ITÁLIA) | FRAN ORALLO (ESPANHA) | HERNANDO URRUTIA (PORTUGAL)| IAN GIBBINS (AUSTRÁLIA) | LISI PRADA (ESPANHA) | MARIA KORPORAL (ALEMANHA) | MATTEO CAMPULLA (ITÁLIA) | MICHAEL OSCILLATE (AUSTRIA) | PIERRE AJAVON (FRANÇA) 


 

 

 

EXTENSÃO

 

22 DE NOVEMBRO        

                                                                                                           

"Onde" de Paulo Praça

Filme-concerto

 

Local: Cine-Teatro de Alcobaça

Horário: 21h30

Duração: 90 minutos

Público-Alvo:

Classificação Etária: M/12

 

Paulo Praça apresenta ao vivo o seu novo trabalho, “Onde”: um livro-disco, um vídeo-disco, transformado num filme-concerto que reunirá tudo isto e muito mais! Em palco, Paulo Praça & Os Intocáveis: Eurico Amorim -Teclados, Andrés Malta - Baixo e Pedro Martins – Bateria (músicos da banda de Pedro Abrunhosa) vão apresentar na íntegra as canções do livro-disco “Onde”. As letras são de Valter Hugo Mãe, José Régio, Jorge Cruz, Ruy Belo, entre outros. Em simultâneo será exibido o vídeo-disco realizado por Paulo Pinto.  Virtualmente o escritor José Régio, e os músicos Fausto Bordalo Dias e José Cid também farão parte desta odisseia que é acima de tudo uma representação cultural de Portugal: desde a música cantada na nossa língua, as composições de nomes sonantes da literatura, até à viagem cinematográfica que acompanha o disco “Onde”.

 

Paulo Praça, cantautor, compositor, multi-instrumentista e produtor tem colaborado com grupos e artistas como 3 Tristes Tigres, GNR, Pedro Abrunhosa e The Gift. Foi fundador dos grupos TurboJunkie, Grace e Plaza. Protagonista do projecto “Amália Hoje”, que vendeu até ao momento quase 100,000 cds. Gravou mais de 20 álbuns em todos os projectos que integrou. Atuou em todos os continentes, tendo passado por países como Austrália, Canadá, EUA, Rússia, China, Brasil, Macau, Marrocos, Espanha, França, Itália, Bélgica, Luxemburgo, Alemanha, Holanda entre outros e actuado em locais míticos como Central Park em Nova Iorque, ou Olympia em Paris.

Partilhou o palco com artistas como Stevie Wonder, Elton John, Bruce Springsteen, The Cure, Radiohead, Arcade Fire entre outros em Festivais de Verão. Já trabalhou com alguns dos maiores produtores mundiais, como Ken Nelson (Coldplay, Gomez, Kings of Convenience), e mais recentemente com Brian Eno (David Bowie, Talking Heads, U2,etc.) numa aventura que durou quase 2 anos.

 

 

 

EXTENSÃO

 

23 DE NOVEMBRO

 

20º ANIVERSÁRIO DA BILIOTECA MUNICIPAL DE ALCOBAÇA

 

Elementos

Concerto com o violinista alcobacense Nuno Santos

Tipo de Atividade: Música

Local: Auditório da BMA

Horário: 19h00

Duração: 60 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6

 

Elementos é um trabalho original do violinista Nuno Santos, que aborda de forma instrumental o conceito dos elementos naturais Ar, Água, Fogo, Terra e Quintessência.

O violino, o violoncelo e o piano, associados a uma loop station e complementados com uma projecção multimédia invocam a substância de cada um dos elementos, através de sonoridades que proporcionam ao espectador um espaço de reflexão sobre assuntos de importância pessoal, social e ambiental.

A representação musical e metafórica de cada um dos elementos traduz a eterna busca pelo equilíbrio pessoal.

Elementos está associado ao projecto Um Violino nos locais mais improváveis, cujo conceito é tocar violino nalguns dos ambientes mais desafiantes do planeta, numa

fusão improvável de aventura, arte & cultura.

Um Violino nos locais mais improváveis é um projecto único, que realça a importância da criatividade e diferenciação. É uma abordagem poética e inspiradora que contrasta a fragilidade de um violino com a hostilidade de cenários extremos de mar & montanha, traduzindo, metaforicamente, o equilíbrio entre opostos.

 

 

 

NUNO SANTOS

Nuno Santos é um músico e aventureiro português, nascido a 23 novembro 1980.

Durante mais de 15 anos, o Nuno tem levado o seu violino a alguns dos ambientes mais desafiantes do planeta.

Das mais altas montanhas às maiores ondas do mundo, é uma viagem pessoal que se tornou num projecto de vida.

“Todo o projecto baseia-se em montanhas. Líquidas ou sólidas, elas tiram-me da minha zona de conforto e exigem o melhor de mim a diferentes níveis, potenciando um forte sentido de autoconhecimento, de consciência situacional, cultural e ambiental. Tocar violino a surfar ondas grandes, ou no cume de montanhas é, no fundo, uma forma de combinar paixões e de usar o melhor de mim para as alcançar. “

Um violino nos locais mais improváveis é um projecto que realça a importância da criatividade e diferenciação pela combinação improvável de aventura, arte e cultura. A procura pelas maiores ondas e montanhas com um violino às costas é uma viagem pessoal de exploração cultural e natural que tem ganhado notoriedade internacional pelo conceito único de performance humana em música e natureza.

“É um projecto que me permite aplicar todo o meu conhecimento, experiência e resiliência num único objectivo, e que me torna numa pessoa melhor ao longo do caminho.” Com formação académica nas áreas de Ciências do Desporto, o Nuno seguiu uma carreira académica durante vários anos.

No entanto, um forte apelo pela exploração musical e natural resultaram no regresso às raízes musicais, e a uma dedicação profissional projecto Um Violino nos locais mais improváveis.

Actualmente, o Nuno divide-se entre serviços de música para eventos, concertos, produção musical para documentários, e claro, exploração musical em contextos naturais únicos.

 

 

 

20º ANIVERSÁRIO DA BILIOTECA MUNICIPAL DE ALCOBAÇA

 

Viagem para a Amizade! com a cantora Susana Félix

Tipo de Atividade: Teatro Musical

Local: Auditório da BMA

Horário: 11h00

Duração: 50 minutos

Público-Alvo: 1º ciclo

Classificação Etária: M/6

Produção: Betweiein

 

 

 

Espetáculo de dinâmica teatral, com canções de Susana Félix sobre os princípios da Amizade e do Companheirismo, o Combate ao Bullying e sobre a Inclusão, para sensibilizar os alunos e as alunas para a promoção de comportamentos justos e iguais.

 

 

EXTENSÃO

 

27 DE NOVEMBRO

 

Vem brincar com ovos de dinossauros

Tipo de Atividade: Atelier

Local: Centro de Interpretação e Educação Ambiental de Alcobaça (Estufa 1 do Parque Verde)

Horário: 10h00

Duração: 180 minutos

Público-Alvo: 6 aos 12 anos

Classificação Etária: M/6

Organização: Município de Alcobaça | Universidade de Coimbra | Centro Português de Geo-História e Pré-História

 

Neste atelier serão escondidas réplicas de ovos de dinossauros, que as crianças terão de encontrar.

Depois será explicado como os dinossauros se reproduziam.

Atividade realizada no âmbito da exposição “Os dinossauros regressam a Alcobaça”.

 

Realização mediante inscrição prévia:

E-mail: reservas.cesuca@uc.pt

15 vagas / sessão

Crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos

 

 

 

 

Vem fazer a tua máscara de dinossauro

Tipo de Atividade: Atelier

Local: Centro de Interpretação e Educação Ambiental de Alcobaça (Estufa 1 do Parque Verde)

Horário: 14h00

Duração: 180 minutos

Público-Alvo: 6 aos 12 anos

Classificação Etária: M/6

Entidade: Município de Alcobaça | Universidade de Coimbra | Centro Português de Geo-História e Pré-História

Sinopse: Atividade realizada no âmbito da exposição “Os dinossauros regressam a Alcobaça”

 

As crianças farão máscaras de dinossauros, que depois de concluída poderão levar para casa.

 

Realização de oficinas, mediante inscrição prévia para:

reservas.cesuca@uc.pt

15 vagas/ sessão

Crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos


 

 

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