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Orquestra Clássica do Centro e Banda Sinfónica de Alcobaça ao vivo na Cerca do Mosteiro de Alcobaça

Notícias

19 de julho 2021

A iniciativa Lugares Património Mundial do Centro – Rede Cultural 2.0 apresenta os concertos da Orquestra Clássica do Centro (24 de julho | 21h00) e da Banda Sinfónica de Alcobaça (31 de julho | 21h00) na Cerca do Mosteiro de Alcobaça.

 

O espetáculo da Orquestra Clássica do Centro será de homenagem ao Maestro António Vitorino de Almeida e irá contar com a direção de musical de Jan Wierzba, os solistas alcobacenses Mário Marques e Sérgio Carolino assim como a soprano portuguesa Carla Caramujo.

 

Com direção musical do Maestro Rui Carreira, a Banda Sinfónica de Alcobaça irá apresentar um reportório composto por obras de Manuel de Falla, Camille Saint-Saëns e Ígor Stravinski.

 

Os bilhetes gratuitos* para os espetáculos podem ser reservados através dos seguintes links:

 

 

Orquestra Clássica do Centro | 24 de julho - https://bit.ly/phcp21-occ

Banda Sinfónica de Alcobaça | 31 de julho - https://bit.ly/phcp21-bsa  

 

“Estes espetáculos respondem diretamente aos objetivos de valorização do património da UNESCO para os quais esta candidatura tem trabalhado desde a sua primeira edição lançada em 2017. Alcobaça integra este distinto conjunto de municípios com património classificado que pode e deve ser dinamizado através destas atividades culturais de grande prestígio e de qualidade”, explica a Vereadora da Cultura, Inês Silva.

 

* Reservas limitadas a 2 bilhetes por pessoa/endereço de email e à lotação da sala, estando sujeitas à confirmação da organização, por e-mail. Os BILHETES DEVERÃO SER LEVANTADOS NO DIA DO ESPETÁCULO, a partir das 16h00 ATÉ ÀS 20H30, nas instalações da Academia de Música de Alcobaça, Rua Frei António Brandão, n.º 38/44, R/C Loja Direita, 2460-047 Alcobaça.

 

 

Consulte em baixo o programa dos dois espetáculos inseridos na iniciativa Lugares Património Mundial do Centro – Rede Cultural 2.0.

 

 

 

 

 

 

 

 

Orquestra Clássica do Centro | Homenagem a António Victorino D'Almeida

24 de julho de 2021 · 21h00 · Mosteiro de Alcobaça · Cerca

 

 

 

 

Concerto Sinfónico

Obras de Anne Victorino D'Almeida, Francisco Loreto, Alexandre Delgado e António Victorino D'Almeida

 

 

Programa

 

  • Alexandre Delgado (1965 -) Vida e Milagres de Dona Isabel Carla Caramujo, soprano

Encomenda da Orquestra Clássica do Centro

 

  • Anne Victorino d' Almeida (1978 -)

A Tuba Acorda

Sérgio Carolino, tuba

 

  • Francisco Loreto (1974 -)

SoNotas

Concertino para tuba e orquestra de cordas Sérgio Carolino, tuba

 

  • António Victorino d' Almeida (1940 -)

Concertino para saxofone e orquestra

Mário Marques, saxofone alto

 

 

Ficha artística

Jan Wierzba, direção musical

Sérgio Carolino, tuba

Carla Caramujo, soprano

Mário Marques, saxofone alto

 

 

Biografias

 

 

Orquestra Clássica do Centro

 

A Orquestra Clássica do Centro (OCC) apresentou-se pela primeira vez, enquanto orquestra profissional, em dezembro de 2001.

 

Tem contado com o contributo solístico e de regência de notáveis figuras do nosso panorama musical como Jan Wierzba, Cesário Costa, Rui Massena, José Eduardo Gomes, Luís Carvalho ou Martin André , Marina Pacheco, Paulo Ferreira, Mário João Alves, Elisabete Matos, Dora Rodrigues, Patricia Quinta, Nelso Ebo, Dejan Ivanovic ou Adriano Jordão.

 

Também tem vindo a multiplicar a atuação de formações de câmara  (trios,  quartetos  e quintetos, entre outras), disponibilizando assim um leque variado de programas /repertórios, em função das circunstâncias e/ ou locais. Organizou concursos e conferências e festivais para além das atividades exclusivamente concertísticas. Editou vários CD's, e livros. Enquanto associação, a OCC tem ainda a responsabilidade da gestão cultural do Pavilhão Centro de Portugal (local da sede da OCC).

 

Em Julho de 2013, foi agraciada com a Medalha de Mérito Cultura da Cidade de Coimbra.

 

Em 2021, assinala o seu 20º aniversário.

 

 

Jan Wierzba

 

Nascido na Polónia e criado em Portugal, Jan é conhecido como pianista, programador, intérprete e versátil maestro com um repertório que vai desde a música antiga à música dos nossos dias. Tem-se envolvido com ópera, teatro musical e projetos pedagógicos, e trabalha com os géneros coral e sinfónico.

 

É um grande entusiasta de projetos multidisciplinares, imaginando novas possibilidades e perspectivas artísticas que cruzam diferentes estilos musicais e artísticos. Ele também é um grande pensador sobre como desenvolver a arte da regência de formas inovadoras, uma vez que os interesses do público, as práticas performáticas e as possibilidades técnicas estão em constante mutação na sociedade em rápida mudança que vivemos atualmente.

 

É Maestro Convidado Principal da Orquestra Clássica do Centro, com sede em Coimbra, e Diretor Artístico do Ensemble MPMP, com sede em Lisboa, bem como Professor de Orquestra na Escola Superior de Música do Porto - ESMAE. Foi Maestro Assistente da Orquestra Filarmônica da Holanda e Marc Albrecht, de 2017 a 2019. Com o Ensemble MPMP é campeão da música clássica portuguesa há 7 anos. Juntos realizaram um conjunto de estreias modernas de obras portuguesas para orquestra e orquestra e coro dos séculos XVIII e XIX, estreou um grande número de peças contemporâneas, bem como duas óperas de Ruy Coelho e Daniel Moreira. Actuam e gravam regularmente para a Rádio Clássica Portuguesa Antena 2 e para a Televisão Pública Portuguesa.

 

Projetos recentes incluem a Orquestra Filarmónica da Holanda, Real Filharmonia de Galicia, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra de Câmara da Holanda, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Clássica do Centro, Ensemble MPMP, Orquestra Sinfónica do Porto – Casa da Música, Orquestra do Norte, Orquestra Clássica da Madeira, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Geração e Orquestra Clássica de Espinho. Jan foi Maestro Assistente Residente no Festival de Ópera Operosa da Sérvia e participou de uma série de masterclasses com o Maestro Carlo Rizzi, ambas atividades integrando a Rede Europeia de Academias de Ópera.

 

Participou em vários workshops, como as Masterclasses com Bernard Haitink e Lucerne Festival Strings, com Matthias Pintscher e Lucerne Academy Orchestra, International Community Arts Academy, co-organizados pela Berliner Philharmoniker, London Symphony Orchestra e Festival d'Aix en Provence, a Oficina de Ópera na Criação no Festival d'Aix-en-Provence e a Academia de Regência Jarvi. Ele é uma presença regular nas atividades da Rede Europeia para Academias de Ópera (ENOA).

 

Como Maestro Assistente, Jan serviu Juanjo Mena, Marc Albrecht, Sir Andrew Davis, Jac van Steen, Krystjan Jarvi, Vassily Petrenko, Marc Tardue, Pedro Carneiro, Christian Lindberg e Joana Carneiro com orquestras como a BBC Philharmonic Orchestra, Royal Liverpool Philharmonic Orchestra, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Báltico Juventude Filarmónica, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Filarmónica Holandesa e Orquestra Gulbenkian.

 

Em 2016 atuou como Mestre de Coro Assistente de Ching-Lien Wu na Ópera Nacional Holandesa. Teve a oportunidade de trabalhar com Neeme Jarvi, Peter Rundel, Leonid Grin, Jorma Panula, Johannes Schlaefli, Jean-Sebastien Béreau, Mark Stringer, Nicolas Pasquet, Sir Mark Elder e Paavo Jarvi.

 

Conta com o generoso apoio de uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, estudou no programa Konzertexamen, com o Prof. Nicolas Pasquet e Ekhart Wycik, na Franz Liszt Hochschule für Musik, em Weimar.

 

Completou o mestrado em Regência com distinção no Royal Northern College of Music (RNCM) em Manchester, com os tutores Clark Rundell e Mark Heron. Jan é licenciado em Regência pela Academia Nacional de Orquestra Superior de Lisboa, onde foi tutelado por Jean-Marc Burfin e é licenciado em Piano pela Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto (ESMAE), onde estudou com Constantin Sandu.

Foi distinguido com o 3º Prémio de Direcção e 1º prémio de Música de Câmara no Concurso Jovens Músicos da Rádio Portuguesa (em 2016 e 2006, respectivamente) e com o Prémio Mortimer Furber de Direcção.

 

Como programador trabalhou no MPMP, na Câmara Municipal do Porto no âmbito do projecto “Cultura em Expansão” e no Museu Soares dos Reis.

 

 

Carla Caramujo

 

Soprano portuguesa, diplomada pelas Guildhall School of Music and Drama e Royal Conservatoire of Scotland. Venceu o Concurso Nacional de Canto Luísa Todi em Portugal, Musikförderpreis der Hans-Sachs-Loge na Alemanha, Chevron Excellence, Ye Cronies e Dewar Awards no Reino Unido.

 

Estreou-se no papel de Gilda em Rigoletto no Teatro Nacional de São Carlos onde, seguidamente se apresentou como Contessa Folleville em Il Viaggio a Reims, Clorinda em La Cenerentola, D. Anna em Don Giovanni, Adele em Die Fledermaus, Lisette em La Rondine e Princesse em L’Enfant et les Sortilèges. Outros papéis e repertório concerto incluem Violetta em La Traviata, Adina em L’Elisir d’Amore, Armida em Rinaldo, Königin der Nacht em Die Zauberflöte e Madame Herz em Der Schauspieldirektor, Fiordiligi em Cosi fan Tutte, Valetto em L’Incoronazione di Poppea, Nena em Lo Frate ‘Nnamorato de Pergolesi, 9.ª Sinfonia de Beethoven, Missa em dó menor de Mozart, Carmina Burana, Die Schöpfung de Haydn, Messias de Händel, Paixão segundo S. João/S. Mateus de Bach, Requiem de Brahms e Lieder der Ophelie de R. Strauss, no Reino Unido (Barbican, New Sage Gateshead Music Center e Edinburgh Festival Theatre), Uruguai (SODRE),  Colômbia (Teatro Mayor), México (Teatro Peón Contreras), Argentina (Usina del Arte), Portugal (Gulbenkian, Centro Cultural de Belém, Casa da Música) e em Espanha (Festival Are-more).

 

O seu interesse pelo repertório contemporâneo levou-a a criar o papel de Salomé na estreia absoluta de O Sonho de Pedro Amaral com a London Sinfonietta em Londres, The Place, e em Lisboa, Gulbenkian. Interpretou La Princesse na estreia latino-americana de Orphée de Philip Glass no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Flight Controller em Flight de Jonathon Dove em Glasgow, o papel de Soprano em Lady Sarashina de Peter Eötvös com a Orquestra Metropolitana de Lisboa no Teatro Municipal de São Luiz e a estreia mundial de Vida e Milagres de Dona Isabel de Alexandre Delgado com a Orquestra Clássica do Centro no Convento de S. Francisco de Coimbra.

 

De João Guilherme Ripper, interpretou Iara em Onheama no Festival Terras sem Sombra, Mariana Alcoforado em Cartas Portuguesas para a fundação Gulbenkian, Cinco Poemas de Vinicius de Moraes, a estreia mundial da cantata Icamiabas e Domitila no Festival Internacional de Música do Pará (Brasil).

 

Interpretou Domitila na sua estreia portuguesa no Festival Cistermúsica em 2018. Gravou Requiem Inês de Castro de Pedro Camacho, finalista das nomeações aos Grammy 2019, Integral das Canções de António Fragoso com o pianista João Paulo Santos (Framart 2018), Il Mondo della Luna de Pedro António Avondano com Os Músicos do Tejo (Naxos 2020) e Domitila de João Guilherme Ripper com o Toy Ensemble (MPMP 2020).

 

 

 

Mário Marques

 

Nasceu em 1972 na cidade de Alcobaça. É doutorado em performance na Universidade de Évora na qual é professor auxiliar no Departamento de Música da Universidade de Évora onde também desempenha as funções de diretor do Licenciatura em Música.

 

A solo tocou com Orquestra das Beiras, Orquestra do Centro, Banda Sinfónica Portuguesa, Banda Sinfónica da PSP, Banda da Armada Portuguesa, Sinfonietta de Lisboa e a Banda Sinfónica de Alcobaça.

Colaborou em vários programas de televisão e teatro musical e gravou com diversos grupos portugueses como The Gift, Silence4, Deolinda Bernardo Sassetti, Amália Hoje, entre outros.

 

Tem ainda como seus projetos pessoais os grupos Tubax, Rondó da Carpideira, The Postcard Brass Band, o duo Gonçalo Pescada & Mário Marques e o Quarteto de Saxofones Saxofínia, onde para além de músico, trabalha na produção e edição de discos. Tem merecido o crédito de vários compositores como Daniel Bernardes, António Vitorino D’Almeida, Daniel Schvetz, Luís Cardoso, Christopher Bochmann, Eurico Carrapatoso, Clotilde Rosa, Jerry Grant, Petri Keskitalo, Howie Smith, entre outros que lhe têm dedicado diversas obras musicais quer a solo quer aos seus vários grupos.

Músico multifacetado e produtor musical de diversos discos tem aplicado essa experiência no estudo da interpretação musical e prática performativa, apresentando artigos em diversas conferências. É membro fundador da Associação Portuguesa de Saxofone e membro do painel organizador do II Congresso Europeu de Saxofone/Porto2017. É artista da marca Cannonball saxofones e D'addario palhetas.

 

 

Sérgio Carolino

 

Artista internacional Yamaha, Sérgio Carolino é um dos tubistas mais aclamados no panorama internacional. Como professor convidado deu Masterclasses e Recitais em festivais e nas mais conceituadas universidades, escolas de música do globo.

 

Recebeu por cinco vezes o Roger Bobo Award Prize for Excellence in Recording, tendo sido também agraciado com o Prémio de Músico Revelação de Jazz 2004, o Prémio Carlos Paredes e o Prémio SPA 2013 na Categoria de Música Erudita. Actuou a solo em orquestras como a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra de Cordas da Universidade de Melbourne, Orquestra do Algarve, Tromso   Chamber   Orchestra   (Noruega),   Svetlanov   Russian   State Symphony Orchestra, Northwestern University String Quartet, onde estreou obras de António Victorino D’Almeida, Paulo Perfeito, Lene Grenager e Jorge Salgueiro.

 

Toca e grava com regularidade com a Banda Sinfónica Portuguesa. Leciona na Musical Arts | Madrid, tendo também desempenhado essa função na Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo (ESMAE) do Instituto Politécnico do Porto.

 

É diretor artístico do Festival e Academia Internacional de Metais Graves de Alcobaça - Gravíssimo!. Sérgio tem mais de 300 obras escritas para e dedicadas a si.

 

 

 

 

 

 

Banda Sinfónica de Alcobaça

31 de julho de 2021 · 21h00 · Mosteiro de Alcobaça  · Cerca

 

 

Concerto Sinfónico

Obras de Manuel de Falla, Camille Saint-Saëns e Ígor Stravinski

Rui Carreira – direção musical

 

 

Programa

 

  • Manuel de Falla (1876 - 1946)

The Ritual Fire Dance from El Amor Brujo

Transc. Bram Wiggins

 

  • Camille Saint-Saëns (1835 - 1921)

Concert Suite from Carnival of the Animals

I - Introduction and Royal March of the Lions

II – The Elephant

III – The Cuckoo far off in the Wood

IV - Fossils

V – The Swan VI – Finale

Arr. Geoffrey Brand

 

  • Ígor Stravinski (1882 - 1971)

Ebony Concerto

 

  • Ígor Stravinski (1882 - 1971)

Suite do Ballet O Pássaro de Fogo (1919) Transc. Randy Earles, Ed. Frederick Fennel

 

 

Ficha artística

Rui Carreira, direção musical

 

 

Biografias

 

Rui Carreira

 

É natural de Santa Eufémia, Leiria. Iniciou os estudos de Direção Coral com Eli Camargo Jr. em 1990. Frequentou vários Cursos Internacionais de Direção Coral com os Maestros Alain Langrée, Edgar Saramago, Ger Hovius, Hübert Velten. John Ross, Josep R. Gil, Lluis Virgili, Maite Oca, Montserrat Rios e Vianey da Cruz.

 

Frequentou, de 1999 a 2004, o Curso de Direção de Orquestra em Dijon (França) e, de 2004 a 2007, os Estágios Internacionais de Direção de Orquestra de Leiria, ambos sob orientação do Maestro Jean-Sébastien Béreau. No âmbito do Mestrado em Direção de Orquestras de Sopros, trabalhou com os maestros Felix Hauswirth, Mitchel Fennell e J. S. Béreau. Fundou o Coro da Casa de Pessoal do Hospital de Santo André e o CcC (Coro de Câmara Colliponensis), ambos de Leiria. Dirigiu os Corais do Orfeão de Leiria assim como o Coro de Câmara da Escola de Música do Orfeão de Leiria em colaboração com os maestros Mário Nascimento, Paulo Lourenço e Pedro Figueiredo.

 

Dirigiu diversos Workshops, estágios e cursos de direção. Colaborou com o Maestro J. S. Béreau na Direção da Orquestra Sinfónica de Leiria, dirigiu a Banda Sinfónica da GNR e o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, estreando obras de três compositores portugueses. Dirigiu o Ensemble Palhetas Duplas no Concerto Comemorativo do XI Aniversário com a obra Au Bois de Cise de J.S. Béreau e no concerto de homenagem ao Maestro J.S. Béreau. Desde 2002, dirige a Banda Sinfónica de Alcobaça.

 

Dirige a Orquestra de Sopros e é o diretor artístico dos Estágios de Verão da Orquestra de Sopros e Percussão da Academia de Música de Alcobaça.

 

 

Banda de Alcobaça / Banda Sinfónica de Alcobaça

 

A Banda de Alcobaça teve, na sua origem, um agrupamento musical composto apenas por instrumentos de metal, a Fanfarra Alcobacense (1900 a 1912), tendo alcançado um alto nível artístico-musical que lhe valeu o honroso título de Real Fanfarra Alcobacense, concedido pelo rei D. Carlos e pela rainha Dona Amélia.

 

Após a extinção da Real Fanfarra Alcobacense, a 19 de março de 1920 é fundada a Banda de Alcobaça que durante quase 40 anos de atividade atua em todo o território nacional. Depois de um interregno de 28 anos, ressurge em novembro de 1985, graças ao empenho de um grupo de alcobacenses que, para o efeito, criou uma escola de música, cujos frutos levam à sua afirmação no panorama musical português, não só pela qualidade dos seus jovens músicos, mas também devido ao repertório executado, mais próximo de uma orquestra de sopros ou mesmo de uma banda sinfónica do que de uma banda filarmónica tradicional.

 

Foi, por isso, natural a evolução para uma banda de concertos, totalmente assumida pela recente designação Banda Sinfónica de Alcobaça, explorando o repertório específico para este tipo de formação, por um lado, e apostando em obras de compositores portugueses contemporâneos, por outro.

 

Nos últimos anos, a participação em concursos nacionais e internacionais, onde foi premiada por diversas ocasiões, consolidou a evolução artística do seu corpo musical, composto por alunos avançados da Academia de Música de Alcobaça (a componente pedagógica é um dos seus principais objetivos), alunos dos cursos superiores de música e ainda músicos amadores que, através deste agrupamento, mantêm uma forte ligação à música.

 

Uma outra vertente fundamental da sua atividade recente é a gravação de obras de referência para banda de concertos, tendo a Banda Sinfónica de Alcobaça editado até ao momento quatro discos, os últimos dos quais com a participação de vários solistas, alguns deles de referência nacional e internacional, que iniciaram os seus estudos musicais na própria Banda de Alcobaça.

 

São de salientar ainda as participações no Cistermúsica – Festival de Música de Alcobaça, onde tem apresentado concertos temáticos com assistências bastantes significativas para este tipo de agrupamento. A BSA tem o apoio da DGArtes.

 

 

 

 

Sobre os Lugares Património Mundial do Centro 2.0

 

Dar continuidade ao trabalho de valorização do património classificado pela UNESCO e reforçar o apoio aos agentes culturais são os principais objetivos da candidatura promovida pela Turismo Centro de Portugal cuja edição 2.0 foi apresentada em agosto de 2020.

 

O projeto articula, desde 2017, os municípios de Alcobaça, Batalha, Coimbra e Tomar numa rede de divulgação e dinamização cultural dos monumentos Património da Humanidade, localizados em cada um dos quatro municípios: os Mosteiros de Alcobaça e Batalha, o Convento de Cristo (Tomar) e a Universidade de Coimbra a Alta e Sofia.

 

As atividades e eventos culturais a realizar no âmbito desta rede têm financiamento até 300 mil euros, no quadro do Aviso N.º CENTRO-14-2020-12, sob a designação “Programação Cultural em Rede” do Programa Operacional Programa Operacional Regional do Centro.

 

 


 

 

 

 

 

  

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